Quem são esses jovens?
São pessoas normais: jovens universitários ou do último ano do colegial, ou às voltas com as primeiras experiências de trabalho. A maior parte está ativamente empenhada no mesmo ambiente salesiano como educadores. Prepararam-se ao longo do ano com o percurso da Escola de Mundialidade e, depois, com o ‘Corso Partenti’ (Curso para partintes), que visa preparar mais diretamente os voluntários a viver a experiência missionária. Para eles será uma experiência de expansão de mente e coração, em contato com as pobrezas do mundo, em clima de espiritualidade salesiana, no estilo educativo.
Então , não é absolutamente uma novidade…
É o terceiro ano que vamos ao Egito. Se a primeira “expedição” privilegiou a finalidade de conhecer e estudar o projeto missionário de colaboração, no ano passado treze jovens viveram todo um mês no Cairo, dispostos a questionar-se. É que é duro topar com a sujeira em cada canto, com a vida de meio milhão de pessoas no lixão de Moqattam, com o sorriso límpido dos jovens refugiados sul-sudaneses, obrigados que foram a fugir de sua própria pátria por serem cristãos…
Qual o sentido da presença salesiana no Egito?
O futuro do Egito na educação! Acho que nós, Salesianos, nisso podemos oferecer a nossa contribuição específica, sem distinção de proveniências ou credos mas, certamente, com um olhar de preferência pelos mais necessitados.
É uma atividade missionária de pleno direito?
Diria que sim! O Reitor-Mor nos entregou o Oriente Médio como fronteira missionária! É uma atividade missionária porque não a escolhemos: a ela somos “enviados”; porque nos põe a contato com as pobrezas do mundo; porque continua a testemunhar com simplicidade a Fé cristã num contexto de predominância islâmica; porque permite a jovens saborear a beleza de um tempo prolongado de doação em benefício dos demais. É missionária, enfim, porque suscita opções ainda mais corajosas de doação total da própria vida a serviço dos outros e do bom Deus.
Fonte: DonBosco.it