O que o levou a seguir Dom Bosco como salesiano?
Quando recordo o meu caminho vocacional, sinto que Dom Bosco é um santo cuja vida e vocação me são muito próximas. Dois pontos, em particular, me atraem: sua personalidade única, que me inspira uma forma de viver, humana e fortemente, para os jovens. Em circunstâncias difíceis, João Bosco desenvolveu uma grande vontade e energia para realizar seu sonho de ser sacerdote e educador de jovens pobres. Além disso, ele me deixou outra lição sobre sua paixão pela glória de Deus e pela salvação das almas, com seu lema ‘Da mihi animas cetera tolle’.
O que o faz feliz como Salesiano de Dom Bosco?
Existem duas características marcantes no rosto de Dom Bosco que me atraem e me motivam. Em primeiro lugar, a alegria e a disponibilidade de um descobridor que aceita de bom grado o desígnio de Deus para si. Em segundo, a santidade vivida com um profundo toque humano. Estes traços me ajudam a ser feliz vivendo a vida consagrada salesiana.
O senhor foi formador. Quais foram os desafios dessa missão e como os superou?
Muitas vezes me disseram que é necessário agir de acordo com a nossa própria natureza – ‘agere sequitur esse’. O grande desafio, para mim, e de fato um desafio muitas vezes difícil de superar, é alcançar a harmonia entre o que “sou” quando “faço”. Ou seja, o testemunho de uma vida digna de vocação, uma vida que seja exemplo de sacrifício, de escuta, de serviço, de comunhão, de compreensão, construindo uma relação justa e positiva com os jovens salesianos em formação.
Aos poucos descobri que, quando não amo meus irmãos o suficiente, não tenho a iniciativa de servi-los e acompanhá-los. Em outras palavras, para superar as dificuldades descritas acima, em minha opinião, a melhor, e sempre válida, maneira é aprender a amar e esforçar-se por ser amado.
Qual é o seu sonho neste início de mandato como Inspetor do Vietnã-Mongólia?
“Sonho” foi a palavra-chave que o Papa Francisco deixou a todos os Salesianos reunidos no Capítulo Geral 28 e o é, para mim, ainda agora, quando me foi confiada esta tarefa: “viver” com os jovens, “animar” e “governar” meus coirmãos e a missão na Inspetoria VIE.
No entanto, outra coisa importante que reside neste sonho é: como despertar nos meus coirmãos o desejo de servir os jovens de todo o coração e ajudá-los a sonhar suas vidas.
Espero que nossa Inspetoria continue a crescer na missão de Dom Bosco de servir aos jovens na espiritualidade salesiana.