No início de 2019, a Rede Salesiana Brasil de Escolas (RSB-Escolas) convidou as Comunidades Educativo-Pastorais para participar do Projeto “Eu Posso”, que visa responder ao desafio de criar ações concretas de mudança social, de forma que, crianças, adolescentes e jovens possam ser protagonistas neste processo, utilizando a metodologia Design for Change. No Brasil, por meio do Instituto Alana, o Projeto Criativos da Escola lançando um “Desafio” a cada ano. Desde então, muitas escolas têm participado com projetos de grande relevância para suas comunidades.

No Desafio Criativos da Escola 2021, estudantes e educadores do Ensino Fundamental e do Ensino Médio foram convidados a inscrever projetos de impacto social, concorrendo a prêmios no valor de R$ 2 mil para investirem em seus projetos. As equipes vencedoras também foram nomeadas como Embaixadoras Criativos da Escola.

Com o projeto “Caridade ou solidariedade?”, os estudantes do Centro Educacional Nossa Senhora Auxiliadora, Lins (SP), Sensibilizados com a falta de acessibilidade na comunicação destinada às pessoas sem fala ou escrita funcional, decidiram produzir placas denominadas de Comunicação Suplementar Alternativa. Com elas em mãos, o grupo espalhou os comunicados em estabelecimentos da cidade.

“Lápis ecológico” é o nome do projeto realizado pelos alunos do Centro Educacional Nossa Senhora Auxiliadora, de Campos dos Goytacazes (RJ). Com muita paixão e envolvimento, estudantes do ensino fundamental I desenvolveram um lápis a partir dos resíduos gerados pelo uso de outros lápis. Em um de seus lados, ao invés de uma borracha, esses protótipos carregam uma semente da crotalária, planta utilizada no combate à dengue. Ao ficar com um tamanho reduzido, esse lápis ecológico pode ser plantado junto com a semente e gerar, além de uma nova planta, uma maior consciência contra a doença.

Por fim, o projeto “Vamos Polinizar Essa Ideia?”, do Instituto Salesiano Dom Bosco de Americana (SP) foi reconhecido na premiação global Rainforest Kids Challenge e trata-se de uma ação em proteção às abelhas por meio do meliponário urbano para apoiar a preservação da espécie, que constitui uma parte muito importante no balanceamento da cadeia alimentar e da vida no planeta Terra.

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