O que o torna feliz como Salesiano Irmão?
Sou feliz quando estou no meio dos Jovens. A alegria dos rapazes me ajuda a ficar bom, mesmo quando estou ‘estressado’. Também viver na comunidade salesiana me faz feliz, porque um ajuda o outro a superar as dificuldades.
Quem é seu modelo de Salesiano Irmão, ou Coadjutor?
Ao traduzir as vidas das figuras de santidade salesiana descobri o Venerável Simão Srúgi, Salesiano Irmão, empenhado na sua missão entre Judeus e Muçulmanos, a serviço de todos. Atraiu-me a sua vida de oração, especialmente sua oração pessoal, diária. Graças a ela estava pronto a dar a vida por todos: não reservava nada para si.
Segundo o senhor, qual a contribuição específica que pode dar um Salesiano Irmão?
O Salesiano Coadjutor faz da comunidade uma verdadeira comunidade salesiana. Se há só clérigos, diáconos e sacerdotes, a Comunidade não é verdadeira ‘comunidade salesiana’, segundo Dom Bosco. É a presença de consagrados clérigos (ordenados) e consagrados leigos (não ordenados) que torna completa a comunidade. Os sacerdotes com frequência devem sair para o ministério sacramental e nós, Salesianos Irmãos, coadjuvamo-los na assistência e ajuda aos alunos.
O que se poderia fazer para tornar mais conhecida e visível a vocação do Consagrado Leigo, ou Irmão, dentro da Igreja?
Em nosso diálogo com o Povo de Deus devemos ser mais explícitos acerca da nossa identidade de Salesianos de Dom Bosco. Não se pode dar por sabido que somos Salesianos, isto é, Salesianos Irmãos e Salesianos clérigos! As publicações vocacionais não bastam: há que explicitar diretamente, com as pessoas, acerca da nossa real identidade de Congregação salesiana, composta de consagrados clérigos e consagrados leigos.
Que é que lhe sustenta a vocação?
Como suporte da minha vocação salesiana está em primeiro lugar a energia que deriva do aproximar-me de Jesus. Optei pelo estilo de vida do Salesiano Coadjutor que reza. Em voz baixa, rezo continuamente: ‘Jesus, ajude-me!’. Essa breve oração me dá uma força incomensurável. Depois, claro, também os jovens me sustentam a vocação, sobretudo quando os vejo a penar em meio a tantos problemas… Tornei-me Salesiano Coadjutor exatamente por causa deles, porque realmente a minha vocação é viver por eles.