Egito – Do voluntariado ao discernimento da própria missão e ao serviço. A história de Marta

(ANS – O Cairo) – Também hoje muitíssimos jovens levam realmente a sério o discernimento acerca de qual seja a sua própria missão na vida e, com frequência, é no serviço ao próximo que nascem perguntas e inquietudes indicadoras de caminho. Esta foi, p. ex., a história de Marta e o seu testemunho.

“Durante o percurso de crescimento todos buscamos alguma coisa que nos ajude a dar um sentido às nossas opções; e que nos mostre qual seja o caminho que percorrer. Experiências há que iluminam esse caminho. Para mim foi o Serviço Civil no Instituto “Villa Sora”, de Frascáti (Itália). Foi uma experiência que deixou marcas profundas. Descobri os meus limites, as minhas capacidades. Consegui pôr tudo o de que dispunha a serviço do próximo. E isso me impeliu a viver todas as perguntas da minha vida de modo novo (…) Comecei assim a refletir sobre o que era que realmente dava sentido às minhas ações... e quanto pesam nisso os temores? Quais as coisas realmente essenciais?

Descobri que o que importa na vida não é estar ligados a uma situação de segurança e a relacionamentos sociais ou afetivos tranquilizadores, mas achar um modo com que exprimir o que realmente se é e se tem, deixando para trás os temores, que com frequência são o único limite à nossa vida.

O ano de serviço não terminou no vazio. Achei imediatamente a ocasião para pôr em prática quanto tinha vivido e aprendido. Assim me reencontrei na África a ensinar italiano a jovens fantásticos.

Há no Egito variados problemas culturais, religiosos, políticos. Pode acontecer que um rapazito de 15 anos seja um como chefe de família que tenha a responsabilidade de sustentar economicamente a mãe e irmãs; que se defronte diariamente com a violência física de pais severos; ou que se deva deslocar por horas e horsa sobre meios de transporte públicos superinseguros...

Agora, pensar por isso que esses alunos se desesperem, enganamo-nos! Eles sentem muito tudo isso e também se cansam realmente: mas nunca perdem o sorriso e a esperança. (....) Nós também podemos aprender deles a levar a sério quanto fazemos e a dar valor às coisas que o mereçam.

Olhando pra trás posso com certeza assegurar que estou feliz pela escolha feita. Julgo que o melhor modo para crescer seja mesmo colocar de lado a lógica da afirmação pessoal, da competição; e abrir espaço a algo de que gostamos. E que nos impele a amar. A amar e a servir.”.

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