Que é ser místico?
Ser místico(a) está na base da vida cristã, porque é a expressão de uma experiência de união com Deus. A partir do Batismo, podemos dizer que todo cristão é um místico.
As experiências místicas são só para alguns?
Há experiências místicas, como a da Bv. Alexandrina Maria da Costa, que são extraordinárias, porque a união com Deus se manifesta com dons e sinais particulares.
Foi Alexandrina a escolher uma vida de sofrimento?
Diga-se logo: Alexandrina não escolheu essa vida. Tudo iniciou com um fato que lhe aconteceu aos 14 anos quando estava em casa com a irmã e uma amiga da irmã: entraram três homens com a intenção de abusar delas. Alexandrina fugiu pela janela: caiu lesionando a espinha, que, ao depois, lhe causou mielite. Mais: na idade de 21 anos, sobreveio a paralisia. Foi então que iniciou o seu calvário.
Alexandrina aceitou o sofrimento com serenidade?
Desejava a cura, mas quando essa não chegou, compreendeu que era a vontade de Deus e portanto começou a desejar somente o que Jesus tinha predisposto para ela.
Como se manifestava o êxtase de Alexandrina?
De 1938 a 1942, todas as sextas-feiras, das 12 às 15, Alexandrina entrava em êxtase; unida a Jesus, revivia em si, momentos da Paixão do Senhor. Ela revivia tudo isso por três horas, inclusive com sinais visíveis no corpo.
Quais aspectos da vida de Alexandrina podem ser imitados?
É imitável o desejo de Alexandrina de unir-se a Jesus através da Eucaristia. Lembremos que Ela é convidada por Jesus a viver unida a Si no Tabernáculo.
Que mensagem deixa a uma Sociedade que não crê no sofrimento?
Alexandrina não achou por certo a felicidade no sofrimento: achou-a em Jesus Cristo. O Senhor penetrou-lhe de tal forma o coração que lhe transfigurou a vida dolorosa numa vida de felicidade!