por Cristian Calderón - OSC

Este jovem amante da fotografia e dos animais é originário de Rivera, cidade do interior do Uruguai. Em sua infância, ele aprendeu com sua mãe, Noemi Sanchez a devoção a Maria Auxiliadora. "Ela me ensinou a estar sempre pronto para servir aos outros e a dar respeito e amor porque é ali que Deus se fará presente".

Como você se definiria como voluntário?

Estou disposto a servir e acompanhar, todas as minhas motivações estão no desejo de compartilhar meu tempo com as crianças, amando-as e vendo Jesus nelas. É essencial, para mim, doar-se à missão e amar, onde quer que se esteja.

Quando surgiu, em você, a motivação para fazer essa escolha?

Durante o ano do Bicentenário do nascimento de Dom Bosco. O Instituto "Giovanni XXIII", de Montevidéu, no Uruguai, realizou uma experiência missionária com alunos do ensino médio que vieram para minha cidade. Mais tarde, na festa de Dom Bosco, vi um cartaz que dizia "Voluntariado Missionário Salesiano" e me perguntei: "de que se trata?". Então, soube que esta experiência era organizada por um grupo como um espaço de discernimento, para conhecer o chamado de Deus para a missão no estilo salesiano. Em janeiro de 2016 participei de uma experiência de 15 dias com eles e comecei um percurso que durou até o ano passado, quando me perguntei onde é que eu realmente me sentia feliz; percebi, então, que tudo se resumia na missão, algo que realmente me emocionava.

Quais experiências o marcaram neste caminho?

Quero citar uma que vivi na minha cidade: certa vez eu falava com algumas pessoas, encorajando-as a sonhar grande, mas elas me respondiam que isto não era possível, uma vez que viviam em uma cidade pequena e, portanto, não teriam a chance de ir muito longe. Respondi a eles que isso não era um obstáculo e comprometi-me a me tornar um bom exemplo de que é possível obter uma profissão e dar o melhor de si à família. No meu trabalho, tenho de ajudar crianças com deficiências intelectuais, físicas e motoras (Giuliano estuda hipoterapia); até lá eu posso encontrar Deus.

Todas essas coisas foram decisivas para dar meu sim e colocar meu coração a serviço dos outros.

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