No dia 25 de maio último, o Grupo Inter-Religioso de Darjeeling, iniciado em 2005 pelo P. George Thadathil SDB, reuniu-se para tratar do tema “Diálogo e fraternidade: Crenças e práticas compartilhadas nas comunidades”.
Perto de 50 as pessoas que participaram desse encontro, aberto pelo Prof. Georgios T. Halkias, do Centro de Estudos Budistas da Universidade de Hong Kong, com uma relação sobre a “Exploração intercultural entre Elenismo e Budismo na Índia e Ásia Central”, evidenciando como a pacífica convivência e o respeito das diferentes religiões sejam opções factíveis e já realizadas pelos povos antigos.
Sucessivamente o P. Thadathil acrescentou que a responsabilidade pelo diálogo inter-religioso não se limita a especialistas “mas a todas as pessoas de boa vontade”. Por sua vez o Prof. Irshad Ahmed, da Universidade de Sikkim, insistiu no fato que são a ignorância e a limitada compreensão das outras religiões que obstaculizam a harmonia: “A nossa sociedade, apesar do nosso progresso e dos nossos esforços na instrução, está-se a tornar cada vez menos vivível. Há por isso necessidade do diálogo inter-religioso. É importante que os estudiosos se adiantem e divulguem a sabedoria religiosa, que ultrapassa quer dogmas, quer ritos”.
Por sua vez o Capitão Moktan, 90 anos, há 15, membro do movimento para o diálogo inter-religioso, em Darjeeling, censurou a crescente tendência à “competição inter-religiosa” e “a querer tornar-se antes importantes e famosos do que a fazer o bem”. Entretanto, apontou a região de Darjeeling como um modelo de unidade – parecer, este, partilhado também pelos dois seguintes palestrantes: o Representante da união Católica Indiana, Patrick Sada, e Sai Samity, Presidente do Distrito de Mahindra Pradhan.
O Sr. Sada obsrvou, além disso, que “a Índia é um País de muitas religiões, não de uma só”; enquanto o Sr. Samity avançou a pergunta: “Se nós aqui podemos viver em paz, por que o não pode fazer todo o mundo?”.
As duas últimas falas – do Prof. Loren Weybright e da jovem Yangchen Lepcha – focalizaram a importância de acreditar no valor da unidade entre toda a humanidade, e de transmitir às novas gerações a mensagem que as religiões, o diálogo, o encontro, não são algo absolutamente enfadonho.