Feitas as devidas saudações, o P. Gnanaselvam Sahaya SDB, comparando os dados demográficos da África com os da Europa – crescimento da população, percentualidade de jovens, média de idade… – , mostrou que o desenvolvimento socioeconômico futuro estará na África. Tal situação entretanto trará profundas implicações para os Salesianos, porque levará, logo logo, os jovens africanos a uma alta desocupação e a mui baixos níveis de educação.
Ampla e articulada foi em seguida a exposição do Sr. Jean Paul Muller. Após uma panorâmica sobre a importância, a identidade e o desenvolvimento dos PDO na Congregação, ele fez bons votos para que o nome de “Dom Bosco se transforme numa verdadeira marca, não só no interior da Igreja mas, sobretudo, no mundo secularizado”. A seguir, examinados atentamente tanto os objetivos quanto as fragilidades atuais, indicou que “o papel dos PDO será o de criar novas estruturas que ajudem as Inspetorias a manter laços e a cultivar relacionamentos sadios entre a Direção e Colaboradores, com os Jovens, a fim de reduzir as distâncias geográficas (que iriam obstaculizar a comunicação)”.
Sucessivamente o Prof. Enriche Lluch Frechina, Docente de Economia na ‘Universidade Cardenal Herrera’ – CEU’, de Valência, defendeu que em nosso tempo parece que o único instrumento fundamental para medir a eficiência econômica de um País seja o valor do Produto Interno Bruto (PIB). Em tal visão, entretanto, desconsideram-se muitos outros fatores, porque crescimento econômico e partilha nem sempre se aliam. Por isso tal impostação não pode ser aceita pelos cristãos. Ao contrário, o Prof. Lluch Frechina indicou como exemplo a economia familiar: ali a economia está a serviço da família; mas não lhe representa a finalidade. Assim, “para cumprir a nossa Missão – sintetizou – é preciso que a economia funcione como numa família”.
Outras intervenções trouxeram depois os exemplos de algumas iniciativas exitosas, como a experiência de um projeto em Uganda, onde, graças ao suporte financeiro de duas fundações espanholas, difundiu-se a utilização dos ‘tablets’ nas escolas; ou como a experiência feita na Inspetoria da Índia-Chennai, relativa à utilização da tecnologia para favorecer a reinserção familiar de crianças desaparecidas.
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