Depois de considerar atentamente o caminho feito pela pesquisa internacional, foi estudado o itinerário a seguir nos próximos meses. Há três principais direções:
- A abordagem de tipo científico, que envolverá alguns especialistas, para aprofundamentos especializados sobre alguns temas peculiares.
- O estudo dos resultados segundo as especificidades regionais e inspetoriais. Esta segunda pista de trabalho será ativada a partir dos encontros das Comissões regionais de formação programadas para 2018, com o objetivo de alcançar de modo capilar os envolvidos na formação inicial. Para tanto está sendo preparada a tradução em outras línguas dos resultados da pesquisa publicados pelo Sr. Bay.
- A reflexão sobre as orientações surgidas na pesquisa, aspecto que envolveu mais diretamente os dois Dicastérios em seu encontro.
Segundo um plano de trabalho já estabelecido, pretende-se chegar até o fim do ano à primeira redação de orientações que, a partir das situações e dos desafios emergentes, possa oferecer algumas orientações para o caminho tanto da Pastoral Juvenil como da Formação, sobre o acompanhamento pessoal salesiano – obviamente, olhando sempre também para o caminho eclesial e a riqueza do patrimônio carismático salesiano.
O encontro de 24 de março foi tido por todos os participantes muito enriquecedor, porque riquíssima é a vida salesiana existente por trás e no interior das respostas dos 4000 Salesianos e jovens que participaram do questionário. Além da grande variedade de situações locais e de desafios que se possam colher em cada fase da formação, percebe-se o entusiasmo pela vocação e missão salesiana.
“Temos um riquíssimo patrimônio para a Igreja, o mundo, os jovens. Não podemos deixar de empenhar todas as nossas energias para garantir que esse tesouro possa continuar a ser transmitido – comentou o P. Silvio Roggia, do Dicastério para a Formação –. O acompanhamento é a chave da personalização da formação, que, por sua vez, é o que garante a fecundidade sempre nova do carisma salesiano”.