Padre Rossignolo, este lendário missionário da região do Vêneto, chegou à Tailândia em 1983 e, a partir daquele momento, passou a maior parte de seu tempo na diocese de Surat Thani. Ele é conhecido e apreciado por ter sido sempre uma testemunha da pobreza, pela alegria com que acolhe o sacrifício e pela sua atuação na educação das pessoas que sofrem da doença de Hansen e suas famílias.
Apesar da idade, ele continua a desempenhar suas funções como educador, pastor e diretor do centro, sem nunca se queixar.
Atualmente, 60 pessoas trabalham no Centro de Desenvolvimento Don Bosco, algumas das quais sofrem com as conseqüências da hanseníase (ou lepra, como é comumente chamada). Ali, são realizados numerosos projetos de alfaiataria, soldagem, carpintaria, mecânica, bem como projetos agrícolas.
O centro está bem conectado à sociedade local e também recebe estudantes de escolas próximas.
Ex-alunos que tornaram-se professores e as Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo são os colaboradoras mais próximos.
Todas as semanas, o padre Rossignolo celebra a missa na paróquia "San Domenico Savio" de Ronphiboon e na paróquia de Phatthalung. Não devemos esquecer que estamos falando do Sul da Tailândia, onde a percentagem de católicos é de 0,1%, portanto cerca de 7000 fiéis nos 10 milhões de habitantes da diocese de Surat Thani.
Além disso, seja durante o trabalho no centro como em sua residência, o padre Rossignolo passa seu tempo orando, lendo e refletindo. Graças a essa atitude, alguns jovens são inspirados a seguir Jesus mais de perto.
Finalmente, para responder à pergunta que costumava perguntar o padre Bregolin, o padre Rossignolo vai bem e, aos 76 anos de idade, continua a inspirar muitos jovens salesianos, incentivando-os a seguir a vocação missionária.

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