A paróquia, que surgiu nos anos oitenta, é intitulada a Nossa Senhora das Dores, recorda a tradição do aparecimento da Virgem das Dores no rio Guaire.
“Desde criança, participava com minha mãe das procissões e atividades religiosas no meu bairro”, recorda Pedro com afeto. O que suscitou a minha vocação religiosa, depois da primeira comunhão aos 10 anos e da confirmação aos 16, foi o encontro com um grupo juvenil que estava comemorando o Natal pelas ruas. O dirigente era Wilfredo Rodriguez, que convidou Pedro para participar das Missões da Semana Santa. “Providencial! Comecei a sentir a vocação para estar com o Senhor e segui-lo mais de perto”.
Os Salesianos acompanham Pedro na busca de fé. O discernimento vocacional passa pela escola agrícola salesiana de Barinas onde, graças a outra figura-chave, Roberth Gómez, vive uma intensa participação do carisma de Dom Bosco. “Aprofundei a dimensão missionária de matriz salesiana com a opção fundamental pelos jovens mais pobres”.
O caminho de Pedro passa pelo pré-noviciado no Instituto Filipe Rinaldi, depois na comunidade de San Fernando de Atabapo, na Amazônia venezuelana, onde o P. Darwin Vásquez foi para ele o terceiro mestre.
No noviciado “Sagrado Coração de Jesus” conhece e estuda as Constituições Salesianas. “Sinto-me privilegiado e grato a Deus pela grande misericórdia e pelo amor que teve em todos os momentos da minha vida”, diz Pedro, e confidencia: “Além dos meus temores e inseguranças, quero continuar a responder ‘sim’ ao projeto de amor que Deus para mim”.
Um projeto que levará Pedro, depois do pós-noviciado em Los Teques, a ocupar-se das novas gerações da Dolorita. Seu testemunho humano e espiritual será importante para ajudar os jovens a viverem num lugar onde a violência parece ter sempre vantagem, unindo-se perigosamente ao degrado ambiental.
A “cuidar” da missão de Pedro estará Maria Auxiliadora, Senhora das Dores, mas pronta à esperança.
Para outras informações visitar o sítio www.missionidonbosco.org