A Polônia, Eslováquia, Ucrânia, Itália... são apenas alguns dos Países que, desde junho, estão organizando campos de verão para menores deslocados e refugiados devido à guerra. A atenção que, desde fins de fevereiro do ano passado (2022), se reservou à população obrigada a fugir do conflito, encontra a sua maior expressão nos meses de verão, quando o empenho de todos é o de favorecer o protagonismo dos menores: “O verão é a única ocasião para fazer uma pausa, não só relativa à escola mas também e, sobretudo, à ansiedade e ao perigo que os menores (que ficaram na Ucrânia) sentem cotidianamente” – explicam os Salesianos ativos nesse País.
A Escola salesiana “Vsesvit”, de Zhytomyr, p. ex., organizou neste verão dois campos de verão nos meses de junho e julho. Divididos em dois turnos, de 12 dias cada um: - um se levou a termo na mesma escola ucraniasnas, acolhendo 240 entre meninos e meninas; - o outro na cidade italiana de Cervia, na Romagna, escolhida por suas características de espairecimento, cultura, alojamento e preços acessíveis, de que estão a usufruir 140 crianças.
Essas colônias de verão salesianas não são algo improvisado: supõem meses e meses de preparação, são administrados por animadores e voluntários dos centros juvenis salesianos, e se tornam possíveis, graças à solidariedade salesiana mundial. Os auxílios que continuam a ser enviados tanto à Ucrânia quanto aos Países limítrofes, respondem aos objetivos de assistência à população refugiada e deslocada, de preparação e reparação das escolas para o novo ano letivo, e de planejamento de uma nova campanha invernal.
Na Eslováquia está em curso outro campo estivo para 150 menores ucrânios, subdivididos em 4 (quatro) turnos, para promover ulteriormente a sua integração no tecido social eslovaco e das suas famílias. Através dessas atividades, as crianças, em muitos casos acompanhados pelas mães, realizam atividades de distração e de educação não formal, e aprendem a língua.
Os campos de verão contam com um programa completo que compreende atividades e laboratórios (recreativos, educativos, artísticos e esportivos), tanto nos ambientes salesianos quanto em contato direto com a natureza; mas seja como for, sempre em lugares seguros. “O objetivo é em primeiro lugar fazer-lhes esquecer da guerra, propor-lhes amizades, desenvolver-lhes os talentos e gozar daquilo que são: meninos, meninas”, sintetiza eficazmente um salesiano que vive em L'viv (Leópolis).
Por sua vez, os Filhos de Dom Bosco ativos em Zhytomyr sublinham que, organizando estes campos de verão, “nós realizamos a nossa missão salesiana de apoiar os jovens no seu percurso de crescimento pessoal e de preparação à vida adulta, sobretudo em condições dramáticas como as do conflito que sofre a população ucraniana”.
Graças aos tantíssimos Benfeitores, só a Procuradoria Missionária salesiana ‘Misiones Salesianas', com sede em Madri, sustenta sozinha financeiramente, neste verão, 4 (quatro) Campos salesianos, com vários turnos, em Bratislava (Eslováquia), Cervia (Itália), Zhytomyr e L'viv (Leópolis) (na Ucrânia), de que se beneficiam globalmente 650 menores ucranianos, deslocados ou refugiados.