Itália – O Envio Missionário da 153ª Expedição Missionária Salesiana

26 setembro 2022

(ANS – Turim) – Domingo, 25 de setembro, na Basílica de Maria Auxiliadora, de Turim, o Reitor-Mor, P. Ángel Fernández Artime, presidiu a Santa Missa pelo envio missionário de 19 Salesianos de Dom Bosco (SDB) e nove Filhas de Maria Auxiliadora (FMA). Seis SDB não receberam o ‘Visto’ em tempo. Para os Salesianos foi a 153ª Expedição Missionária; para as Irmãs FMA, a 145ª.

Com o X Sucessor de Dom Bosco, P. Artime, concelebraram o seu Vigário, P. Stefano Martoglio; o Conselheiro Geral para as Missões, P. Alfred Maravilla; o Consigliere Geral para a Formação, P. Ivo Coelho; o Conselheiro Geral para a Pastoral Juvenil, P. Miguel Ángel García Morcuende; 20 Inspetores Salesianos; e muitos outros sacerdotes.

Em sua homilia, o P. Fernández Artime sublinhou que se deve aos missionários se hoje o carisma salesiano está em todo o mundo; sem eles, seriam poucos os salesianos: quiçá só presentes na Itália. “O nosso modo de viver juntos, em comunidade, de todos os lugares do mundo, é uma palavra profética”, explicou, tendo observado a seguir quão propícia fosse a circunstância do ‘envio missionário’ para dar Graças a Deus pelo chamado ‘missionário’ a esses religiosos, um chamado especial dentro da vocação comum salesiana e em condições de transmitir – no Nome do Senhor e com coração salesiano – um grande entusiasmo aos Jovens.

O Sucessor de Dom Bosco retomou em seguida o diálogo tido na véspera com os/as neomissionários/as: “Hoje o olhar missionário não pode, claro, ser o mesmo dos tempos de Dom Bosco: não vamos ensinar aos que não sabem. Vamos ao invés partilhar a vida, oferecendo o que nós somos e, seguramente, recebendo muito mais do que possamos oferecer”.

Comentando a Palavra de Deus, o Reitor-Mor sublinhou como o Evangelho da dia fosse claríssimo: há um homem muito rico (de quem não se sabe o nome, porque tem um coração de tal forma duro que se perdeu a si mesmo...) e um pobre de nome Lázaro. O problema não é a riqueza; é o coração (que morreu), incapaz de ver algo além de si e sentir compaixão e misericórdia. “Não nos esqueçamos que ‘nascemos’ para os meninos mais pobres e não para fazermos quiçá quantas outras coisas...; nascemos para ir até eles, para onde estiverem os mais necessitados. E isto em todas as partes do mundo”. Por vezes não se trata de pobreza material, mas de um grande vazio no sentido da vida, de solidão extrema: mesmo possuindo tudo, não se dispõe de nada... “Há que cuidar de si, certamente; mas deem o que têm de melhor: a vida, todos os dias. São tantos os que nos esperam, mesmo sem nos conhecer” – exortou o Reitor-Mor.

Após a Profissão de Fé, prosseguiu-se com o solene envio e a entrega das ‘cruzes missionárias’: pelo Reitor-Mor aos salesianos e pela Ir. Ruth del Pilar, Conselheira Geral para as Missões, às missionárias, em nome da Madre Geral Clara Cazzuola, impossibilitada de estar presente.

“Caríssimos irmãos e irmãs, Maria, Mãe e Mestra, os acompanhe e proteja. Em nome de Dom Bosco e na memória da Primeira Expedição Missionária de 1875, vão e anunciem aos jovens e aos pobres do mundo a alegria de Cristo Ressuscitado” – foram as palavras de envio do P. Ángel Fernández Artime.

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