Moldávia – Em Chișinău os salesianos distribuem ajuda, carinho e atenção

30 março 2022

(ANS - Chișinău) - O drama da guerra na Ucrânia está causando enormes dificuldades, não apenas ao país atingido pelos bombardeios mas também aos países vizinhos. Embora a Polônia seja o país que está assumindo a maior responsabilidade pelo acolhimento dos refugiados – uma carga louvável, muitas vezes elogiada até pelo Santo Padre, que gera custos econômicos e sociais consideráveis ​​– outros países estão sendo fortemente postos à prova: entre esses se encontra a Moldávia. Os salesianos presentes em Chișinău, capital, também estão empenhados em ações de acolhimento.

Com uma população composta por cerca de 2,6 milhões de habitantes, a Moldávia já acolheu cerca de 350 mil pessoas, das quais 100 mil permaneceram no país. De acordo com Nicolae Popescu, ministro das Relações Exteriores da pequena República, este fato causou um aumento de 4% na população do país.

A casa salesiana de Chișinău foi transformada em abrigo para refugiados. Diariamente acolhe e ajuda os refugiados em trânsito para outros países, oferecendo um lugar para dormir, alimentação, assistência médica, apoio psicológico e espiritual...

A obra, iniciada em 2005 e erguida em 2007, pertence à Inspetoria da Itália Norte (INE), que a apoia mediante o envio semanal de grupos de voluntários da Itália para auxiliar nas atividades de acolhimento. Até o momento, já foram enviados quatro grupos de jovens voluntários.

"Aqui conseguimos ajudar um pouquinho, porque não é fácil acolher pessoas que fogem da Ucrânia. Note-se que não são apenas ucranianos; são pessoas de muitas nacionalidades - diz o P. Corneliu Gabor, salesiano romeno, que geralmente atua em Verona – . Graças a este oratório e a muitos cidadãos moldavos, muitas pessoas que chegam com o medo estampado no rosto encontram aqui um pouco de serenidade ou pelo menos um sorriso. Também fiquei impressionado por ver que muitos dos refugiados também começarem a colaborar e a servir”.

Além de oferecer auxílio na emergência, a casa salesiana coloca à disposição dos refugiados seu carisma e recursos tipicamente disponíveis. O resultado é claro quando, por exemplo, as crianças e os jovens recém-chegados, antes mesmo de se dirigirem aos pontos de refresco que lhes são dedicados, correm para brincar nos pátios com os seus pares, procurando recuperar um pouco da normalidade, parte do seu direito de ser crianças e não serem catapultadas por uma guerra buscada por adultos.

O compromisso solidário dos salesianos de Chișinău não deixou indiferentes os meios de comunicação locais; e, de fato, diversos vídeos veiculados nos noticiários nacionais testemunharam o acolhimento dado pelos Filhos de Dom Bosco. Na segunda-feira, 28 de março, o Sr. Embaixador italiano na Moldávia, Lorenzo Tomassoni e a Vice-ministra italiana de Infraestrutura e Mobilidade Sustentáveis, Teresa Bellanova, visitaram a Obra salesiana.

"Quero agradecer aos amigos e à grande organização que encontrei aqui no Centro Dom Bosco: um acolhimento humano, sincero, aberto, desinteressado, cheio de amor ao próximo. Nestes momentos de angústia, eles me trouxeram a esperança de volta!" – testemunhou um refugiado que fugiu de Odessa para a Itália.

InfoANS

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