Por exemplo, o Centro de Formação Profissional (CFP) salesiano "Lora Tamayo", em Jerez de la Frontera, e o Centro de Formação Profissional "Juan Solé", de Cartagena, colaborarão juntos no projeto "Avançar na formação profissional dual e na indústria 4.0". Outro projeto a contar com a participação do centro de Jerez é: “Do laboratório tradicional ao laboratório sustentável”.
O centro “San José”, de Salamanca, por sua vez, participará no projeto “Desenvolvimento técnico e metodológico para a prática industrial 4.0 e IOT”, que conta com um subsídio de 163.000 euros. Os alunos deverão projetar uma placa eletrônica por meio da qual outros alunos da Formação Profissional possam praticar seus conhecimentos de robótica ou domótica. “O objetivo é tornar o dispositivo acessível ao público em geral, mantendo seu custo na faixa dos 20 euros. Eles não apenas deverão projetar o hardware mas também o aplicativo para a utilização em ambientes profissionais, e o site que o disponibilizará ao público, para que possa ser usado livremente” - explica o CFP salesiano.
Outros projetos importantes são “Intralogística 4.0”, que conta com a colaboração dos centros salesianos de Pamplona, Atocha, Saragoça e Córdoba; o projeto “Fabricação inteligente com a robótica” do qual participa a Escola salesiana “São Domingos Sávio”, de Madri; “Drones nas salas de aula 4.0”, da Escola “Santo Inácio”, em Cádiz; ou o projeto do qual participa o centro madrileno de Carabanchel, sobre “O desenvolvimento de unidades de armazenamento de hidrogênio”.
A maioria destas iniciativas se destaca pela inovação em termos de Indústria 4.0, Internet das coisas, robótica colaborativa, produção inteligente, digitalização e impressão 3D, gerenciamento de drones, inteligência artificial.
No total, as 141 iniciativas selecionadas contarão com um orçamento de 23,8 milhões de euros, provenientes do Capítulo 20 do Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência, e envolverão mais de 600 realidades entre CFPs, empresas e outras organizações relacionadas com a formação de todo o país.
Os projetos demandam a participação de, pelo menos, dois CFP localizados em comunidades autônomas diferentes, e de uma a três empresas, fundações, associações ou entidades, públicas ou particulares; e cada projeto poderá contar com um máximo de cinco participantes.
