Pronunciou-a Alexandre Maculan, assessor, de Schio, que acompanhou os jovens ao local. “A excursão se dirige não somente aos jovens mas sobretudo àquele rapaz desconhecido que deu a vida por seu País” – acrescentou.
“Queremos reverenciar os 100 anos da inumação do Soldado Desconhecido, em Roma, no Altar da Pátria, com uma placa dedicada a um jovem, cheio de sonhos, esperanças, futuro, temores… Um rapaz que não queria morrer. Que desejava viver como todos nós” - sublinhou o jovem assessor, também pesquisador na Universidade de Pádua, e bom conhecedor da população juvenil.
“Achou a morte em combate e sem nem sequer poder ser identificado... Sem poder ser chamado com um nome e um sobrenome. Ignoto! – prosseguiu – . Mas não foi ignoto, desconhecido, o seu valor, a sua coragem, a sua honra - qualidades que forjaram a Itália, pela primeira vez realmente unida para enfrentar um conflito epocal, um massacre sem precedentes para a Europa e para o Mundo (…) É hoje necessário fazer com que a sua lembrança não seja somente uma lembrança: há que fazer com que o seu espírito viva nos corações das novas gerações”.
Segundo o assessor, a melhor maneira de fazer a própria parte é, para os jovens, empenhar-se na defesa daqueles direitos e deveres conquistados; na defesa cotidiana da democracia; na participação da realidade social; no empenho por um associacionismo ativo e voluntariado, que dão continuidade a tantos serviços essenciais à população; e no interesse por quanto acontece ao próximo e não só o que nos acontece a nós.
“Participar é o só imperativo – sublinhou Alexandre Maculan – . Há que ser parte da ‘pólis’, ser participantes e persuasores do processo decisional; e não simplesmente sofrê-lo, ‘engoli-lo’ e basta!”.