A presença de mui numerosas pessoas que, em postos diversos, participaram do evento, confirmou a fama de santidade e de sinais que acompanha a memória viva deste religioso salesiano. De fato, o início da Causa foi especialmente encorajado e sustentado pelo Povo Santo de Deus, o qual tem reconhecido no P. Galli uma testemunha singular do amor de Deus.
Significativa a presença de três Irmãos do SdeD, junto com os voluntários da Associação “Auxilium”, fundada pelo mesmo P. Galli. A presença do Reitor-Mor dos Salesianos, P. Ángel Fernández Artime, manifestou a gratidão a Deus por parte da Congregação e da FS, pelo singular testemunho de vida desse religioso e por seu constante e generoso suporte à restauração da Basílica de Maria Auxiliadora e às Missões salesianas. A Inspetoria Salesiana Lombardo-Emiliana (ILE) foi representada pelo inspetor, P. Giuliano Giacomazzi, e por diversos Coirmãos.
Antes da Concelebração Eucarística, o Sr. Bispo Diocesano, Dom Pierantonio Tremolada, deu posse aos membros do Tribunal, os quais prestaram habitual juramento: Mons. Antonio Lanzoni, Delegado Episcopal; P. Carlos Lazzaroni, Promotor de Justiça; P. Claudio Boldini, Tabelião. Postulador da Causa é o P. Pierluigi Cameroni SDB.
Em sua homilia, Dom Tremolada manifestou a participação de toda a Igreja bresciana e da Comunidade civil no evento; e reconheceu no P. Silvio Galli “um pai para muitas pessoas: acolhia a quem ia ter com ele demostrando a todos sabedoria e capacidade de escuta. Era uma pessoa que vivia a caridade para com os pobres: a ‘Auxilium’ testemunha-o. Nele chamava a atenção a humildade, a brandura e a bondade: era uma pessoa boa que convocava à bondade. Vencia o mal com o bem. Tinha um modo todo seu de viver a Eucaristia e nutria um profundo amor pela Santa Mãe de Deus”.
Em sua saudação, o Reitor-Mor recordou o P. Galli qual “modelo de santidade sacerdotal e de autêntica vida consagrada, num tempo marcado por escândalos, abandonos, mundanismo; qual verdadeiro místico do Espírito, ancorado nas colunas da Eucaristia e de Maria Auxiliadora; qual exemplo de sacerdote ‘em saída’, carregando em si ‘o cheiro das ovelhas’ e com uma grande singularidade: se é verdade que ele saía em busca de quem se perdera, a visitar os doentes, a confortar os detentos, etc., ele foi sobretudo um sacerdote a quem o povo acorria: não tinha necessidade, por assim dizer, de sair em busca dos outros, eram os outros que acorriam a ele...”. Era “profeta da sacralidade da vida, de toda a vida, sobretudo da mais fraca, indefesa, ferida, humilhada, explorada, marginalizada; (era) testemunha e encarnação de uma viva, acentuada e tipicamente salesiana paternidade espiritual”.
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