O X Sucessor de Dom Bosco sublinhou que os valores evocados pelo Papa são “atitudes de vida” que levam os consagrados a experimentar uma pobreza concreta, não teórica. Como a Vida Consagrada (VC) representa com frequência a presença de mais fronteira da Igreja, ativa nas periferias mais pobres e marginalizadas do planeta, ela bem sabe que é chamada a tocar a carne de Cristo nos humildes, nos pobres, nos doentes, e a confiar plenamente na lógica do Evangelho e na Providência de Deus.
Depois de citar ulteriores tópicos tirados dos Santos Padres – evocados não por “vazia erudição, mas porque eles são voz e consciência que jamais deveríamos descuidar” - como explicou P. Fernández Artime –, a reflexão foi sulcando as linhas orientadoras acerca da gestão dos bens, promulgadas sempre em 2014 pela Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica.
O Reitor-Mor desenvolveu assim algumas reflexões sobre o tema a ser proposto ao diálogo em assembleia. Observando como “se possa dizer que, em geral, religiosos e religiosas vivemos pessoalmente de modo simples e sóbrio”, estimulou os Supeiores a pensarem em como concretizar a audácia renovada e a profecia evangélica também na gestão das obras.
A centralidade dos elementos mais essenciais do próprio carisma – “p. ex., os jovens para os Salesianos”, disse o P. Artime – nunca pode deixar-se desviar pelas preocupações da gestão administrativa. Quanto a essas, é ao invés oportuno trabalhar para difundir a cultura da monitoração e da transparência; garantir uma adequada formação aos ecônomos; servir-se da competência e profissionalismo de Leigos comprovadamente confiáveis… – todos elementos em condições de afastar a “tentação do poder” e de relançar a dimensão da radicalidade profética, própria da Vida Consagrada.