Perto de 2.500 os Jovens participantes procedentes de 30 nações. Acolhidos no ingresso do Instituto Técnico Dom Bosco por um grupo de dança folclórica, os jovens peregrinos transcorreram a tarde maravilhados, conhecendo-se, partilhando juntos ideias: ideias e experiências. E quantas! Uma torrente!
Segundo a Ir. Esther Migueline Jimenez, das FMA da República Dominicana, “o Santo Padre nos relembra que é preciso crer nos Jovens como força da Igreja, do mundo e da família”. Já Maria Linda, cristã no Kuwait, presente à sua 3ª JMJ, acrescentou: “Vivendo num País em que os católicos são minoria, a JMJ me dá ocasião para recrescer na Fé!”.
Foi assim que – unidos pela mesma Fé e pelo mesmo amor a Dom Bosco, sem que as diferenças linguísticas fossem um obstáculo nenhum, por entre ‘selfies’, abraços, trocas de lembranças, cantos e... aplausos por todo o canto – os Jovens passaram as primeiras horas nesse ambiente salesiano no Panamá.
A chegada do Reitor-Mor e de Madre Reungoat só fez aumentar o calor no encontro.
Após um tempo para a ceia, chegou o momento mais importante do dia: o da Vigília de Adoração Eucarística – um encontro muito bem organizado e reflexivo, com cantos e momentos de silêncio que convidavam à prece íntima e contemplativa com Senhor Jesus, em que não faltaram rogações específicas pelos Jovens da Venezuela e da Nicarágua.
Ao termo desse encontro – digamos – face a face com Deus, a Madre Reungoat e o Reitor-Mor P. Ángel F. Artime deram a tradicional boa-noite. Sublinhamos dois pensamentos:
“Substituí o medo pela confiança: está ali a fonte da paz e a resposta corajosa a Jesus” – disse a Madre Reungoat.
E o X Sucessor de Dom Bosco acrescentou: “Deus toca o coração de cada um de nós. E por isso repito-vos o que vos disse um dia o Papa Bento XVI: «Caros Jovens! Não tenhais medo de quanto Deus vos pedir a cada um de vós!». É que realmente se trata de viver a vida com tal e tamanha paixão que nunca se tenha medo de quanto Deus nos pedir a cada um nós!”.