Quais as razões desta sua presença?
Estou aqui para acompanhar o curso de formação e animação missionária... Pela primeira vez foram nomeados dois coordenadores de animação: P. Miguel Angel Lezma, para a Região Interamérica, e os PP. Antonio Sánchez e Thiago Eliomar, para a Região América – Cone Sul.
Por que é importante para os Salesianos falar da mobilidade humana?
O tema da mobilidade, dos imigrados, era um tema que atraía muito Dom Bosco e é interessante ver que o aspecto missionário estivesse para ele estreitamente ligado à migração... Creio que o grande desafio é conseguir dar uma resposta que tenha identidade salesiana, naqueles lugares onde os jovens estão presentes, como, por exemplo, nos grandes campos de refugiados na África, onde é necessário reforçar a ação com os refugiados do norte do Quênia, da Somália...
Como avalia a dimensão missionária nas Américas?
Quando se olha para a América, especialmente a América Latina, fica-se evidentemente atraído pelo elevado número de católicos, que fazem dela o continente cristão. A Igreja Católica na América Latina tem um patrimônio de reflexão e de magistério sobre as missões... É realmente correto continuar a chamar a América de “continente da Esperança”, pela presença dos jovens e a força do Evangelho que há neles, e que também deveria dar frutos vocacionais... O Reitor-Mor continua a enviar missionários à América Latina, respondendo ao significado de uma Igreja missionária... É belo ver o voluntariado missionário na Inspetoria do Equador, que desenvolveu raízes sólidas e produziu muito bons frutos.
Como desenvolver a dimensão missionária no voluntariado?
O voluntariado é missionário e é salesiano. E quando se diz que é “missionário”, significa que envolve a fé no Evangelho, e é “salesiano”, porque ao realizá-lo, trabalha-se com todos os valores da experiência cristã de Dom Bosco. Portanto, o grande desafio é propor este tipo de voluntariado aos jovens.