“A primeira centelha de interesse pela vocação salesiana se deu em 2003. Estava cursando o primeiro ano de Filosofia no Seminário do Santíssimo Nome de Maria, em Honiara, capital das Ilhas Salomão, e conheci o P. Ambrose Pereira, SDB, que era ativíssimo na realização de seminários de comunicação para as escolas e instituições do pais. Comecei, então, a admirar realmente o trabalho que os Salesianos fazem há tanto tempo pelos nossos jovens menos afortunados.
Em 2011, completei o curso de Filosofia e de Teologia como candidato diocesano, mas senti não ter vocação para ser padre diocesano. Por isso, no ano seguinte, voltei à minha paróquia e pus-me a ajudar na realização dos projetos pastorais. No ano seguinte, fui novamente a Honiara e encontrei um trabalho de meio-período no Ministério da Educação e Desenvolvimento de Recursos Humanos, ocupando-me em rever os projetos escolares das escolas secundárias do país.
Nos dois anos que passei no Ministério ressurgiu em mim o interesse pelos Salesianos e comecei a contatar alguns animadores salesianos e acabei encontrando-me com o P. John Cabrido, SDB. O encontro com o P. John foi o meu primeiro encontro com a AMOREVOLEZZA de Dom Bosco pelos jovens.
Foi-me dada a possibilidade de participar de um dos retiros “Vem e vê”, orientado pelo P. Dominic Kachira, SDB. E assim decidi permanecer no instituto salesiano de Henderson, em Honiara, e, enfim, pedi para ser inserido no programa dos pré-aspirantes como candidato salesiano.
Ver os jovens que não têm o que fazer depois de deixar a escola, ou que, de fato, não vão à escola, é muito doloroso para mim; por isso, creio que entre os Salesianos é o lugar adequado para mim, para fazer algo maior para a glória de Deus através do carisma de Dom Bosco.
E se essa for a vontade de Deus, estou certo de que Ele me dará o modo de realizá-la. Entretanto, continuo a rezar para pedir a Sua graça de reforçar-me e orientar-me no discernimento da minha vocação.