O senhor parece feliz em sua nova missão. Qual é a fonte da sua alegria no Japão?
Aqui no Japão, a principal fonte de alegria para mim é saber que conto com a orientação e o apoio do Inspetor e dos meus coirmãos. Outra coisa que me faz feliz é acompanhar os jovens, ouvir suas histórias, escutá-los. Perguntei aos jovens vietnamitas de onde vem tanto carinho e me responderam que é porque faço parte da mesma Congregação de outros vietnamitas que eles estimam muito. São estas as coisas me deixam muito feliz e, talvez, a fonte da minha alegria.
Como é o seu trabalho com os jovens migrantes vietnamitas?
Nos finais de semana, tenho a oportunidade de fazer um apostolado em duas paróquias salesianas: Yamato e Hamamatsu (ambas na diocese de Yokohama). Preparo as atividades de animação dos grupos juvenis, organizo jogos de tabuleiro e momentos de partilha depois da missa dominical. Além disso, compartilho alguns pensamentos com os jovens, para que nos incentivemos uns aos outros. Nas noites de sábado também compartilhamos a leitura da Bíblia.
Quais são os desafios desta nova missão?
Para mim, os desafios nesta nova missão são muitos, mas como salesiano os transformo em ocasiões e oportunidades. O primeiro desafio é aprender o idioma e me adaptar à cultura do Japão. Mas também responder às necessidades dos jovens vietnamitas e aprender a trabalhar com outros religiosos e padres diocesanos. Não são muitos os jovens que participam das atividades juvenis após a missa de domingo. Os jovens vietnamitas que vêm ao Japão geralmente precisam trabalhar também aos sábados e domingos, ou frequentar cursos de língua japonesa. Portanto, além da missa dominical e da confissão, é difícil envolvê-los em outras atividades. Agora, com a disseminação do Coronavírus, procuramos realizar encontros online.
Você convidaria outros salesianos da região Ásia Leste-Oceânia para o Japão?
Sem dúvida! Eu ficaria muito feliz se pudesse contar com outros coirmãos missionários de outras Inspetorias da região Ásia Oriental-Oceania, aqui no Japão.