O cenário ocupacional no país é catastrófico: mais de 70% dos jovens entre 15 e 24 anos não têm trabalho. Os empregos verdadeiros e próprios são poucos, de modo que muitos jovens fazem “bicos”, passando rapidamente à microcriminalidade. Além disso, devido aos atrasos na educação, muitas vezes acompanhados de frustração e baixa estima, a maior parte dos jovens tem dificuldade para comunicar se há alguma deficiência que os atrapalha no posto de trabalho e alguns assumem comportamentos agressivos.
Contudo, graças aos diversos sistemas de formação e acompanhamento, a “Via Dom Bosco” apoia mais de 1.000 estudantes congoleses por ano, e a combinação do ambiente estável com uma formação adequada oferece-lhes a possibilidade de se tranquilizarem e sentir-se novamente valorizados. A educação salesiana permite-lhes adquirir um conjunto de valores e competências tais que os faz integrar-se melhor na sociedade.
Por outro lado, como um bom diploma nem sempre significa um bom trabalho, foram criados também escritórios de colocação, alguns também no interior dos centros salesianos – e são muito ativos.
Os estudantes podem, assim, contatar as empresas e combinar algum tipo de tirocínio e visitar as empresas para terem uma ideia das suas operações internas. Graças a essas visitas, também foram alterados os cursos de agricultura e de marcenaria, de maneira que possam corresponder melhor às exigências do mercado de trabalho.
Esse duro trabalho produz os seus frutos; avaliações independentes afirmam que os jovens saídos das escolas salesianas são tidos como honestos, confiáveis, tolerantes e comunicativos. Enfim, possuem aquela atitude que, unida a sólidos conhecimentos técnicos, favorece aos jovens junto aos seus dadores de trabalho.
Enfim, em 2015, “Via Dom Bosco” iniciou a “Escola Empresa”, realidade nas quais os alunos, além de aprenderem, geram lucros para a própria escola, que pode dessa forma melhorar os seus serviços.