Há alguns dias voltou a verificar-se quanto já se deu em 2015: “Violência contra o Centro Agrícola Salesiano, em Barinas”. “Perto de 110 alunos, dirigentes, professores e operários que vivem na Escola Agrícola Salesiana estão em perigo por uma série de atos violentos que se intensificaram desde o dia 2 de fevereiro de 2020, com a presença de desconhecidos que chegam ao Instituto queimando terrenos, matando e roubando gado” – escreveu Briceida Morales.
Apesar do decreto de medida cautelar agroalimentar que deveria salvaguardar os 1.894 hectares da Escola Técnica Agronômica Salesiana, de Barinas, decreto emanado por um Tribunal Regional em 12 de maio de 2010, estando a quanto nos refere o P. Bernardo Ramírez SDB, Diretor do Instituto, desde o início de fevereiro assistiu-se a autênticas expedições, com pessoas transportadas, em carro e caminhão, aos terrenos do Instituto para incendiar pastos e outras estruturas destinadas à criação de animais.
Nessa ocasião, um grupo – que se identificou como trabalhadores da ‘Cooperação Nacional Elétrica’ (CorPoElec) – entrou na propriedade abatendo cercados e árvores, e queimando uma “pequena mata” mantida e cuidada pelos 215 alunos procedentes de diversos estados do País. Na ocasião, além disso, os criminosos puseram fogo num caminhão, queimaram o quadro elétrico de uma bomba que fornecia água ao Instituto...
O P. Ramírez também denunciou que, no ataque sofrido no dia 12 de fevereiro, foram queimados cerca de 20 hectares de terreno e foram abertamente roubados ou mortos 40 animais da Escola, entre os quais bovinos de engorda e búfalas de leite.
A deplorável situação atinge a realidade de um instituto que acompanha a formação de 110 jovens alunos internos, que estão adquirindo mais do que úteis habilitações para o País, assim como a de 80 trabalhadores do Centro.
A Escola Agrícola Salesiana, de Barinas, é um centro inovador no sistema educativo venezuelano e educa à luz do seu lema: “Escola que ensina trabalhando e produzindo”. O trabalho educativo faz um uso racional da terra e dos seus recursos naturais, e os alunos desenvolvem práticas agrícolas e de zootecnia global.
Fonte: Qué Pasa en Venezuela - Secretaria de Comunicação Social da Inspetoria Venezuelana