O Diretor da ongue ‘Don Bosco Fambul’ explicou ao “LaTarde” a situação que se vive em Freetown e as medidas que está adotando o governo para dar assistência às milhares de famílias que ficaram sem casa: “No momento – diz o P. Jorge – estamos buscando sobreviver; agora são 500 os mortos, dos quais 165 – um terço! – são crianças”.
Quais as possibilidades de contrair doenças, como a malária, o tifo... ?
O governo, com os poucos recursos de que dispõe, tenta fazer o que pode; e estás a organizar um esforço coletivo de recuperação das vítimas, destinando-as a alguns centros, justamente para evitar que aumentem os focos de doenças...
E que faz a Instituição salesiana?
Depois da devastação da cidade, a instituição ‘Don Bosco Fambul’ está sobretudo encarregada de dar proteção às crianças. Recebemos já por isso centenas de crianças sem casa. Muitas estão sem pais. Esperamos entretanto que algumas sejam procuradas pelas famílias. Além das 200 crianças, vieram também algumas mães e idosos… Há o caso de uma jovem e sua sobrinha que na tragédia perderam todos os próprios familiares.
Qual a situação no momento?
Depois da epidemia do vírus ebola – que castigou tão severamente a Serra Leoa – enfrenta-se agora esta tragédia. Todas as instituições concentram-se na precaríssima situação sanitária da cidade: com tantas pessoas mortas sob o lodo não é pequena a probabilidade de contrair doenças: realizam-se por isso constantes controles – os possíveis, claro! – em todos os centros e lugares de refugiados em que se tenham revelado e registrado casos de tifo ou malária.
Fonte: www.cope.es