Esses jovens estão se tornando, cada vez mais e profundamente, parte da solução dos problemas dos Centros YaR, de modo que tais centros vão-se progressivamente transformando em realidades mais adaptadas ao menor: nelas os menores (crianças e adolescentes) detêm tarefas de responsabilidade. Agora esse Processo, conduzido por uma pequena equipe de Hyderabad, sustentada pelo Fórum Nacional Yar, de Nova Délhi, quer ser replicado em toda a Região salesiana Ásia Sul.
As pesquisas apresentadas demonstraram a eficiência da participação dos menores, da vida dos centros YaR: meninos que antes praticavam atos de bulismo protegem agora as crianças mais pequenas e fracas; são meninos os velam para que não se desperdice comida. Nos centros em que se aplica tal método, os pequenos são mais regulares na escola, mais ordenados e disciplinados à mesa, oferecem-se voluntariamente para prestar serviços...
Há muito que aprender na escuta atenta e respeitosa das crianças. Exprimem-se livremente nas várias sedes colocadas à sua disposição e pedem elas mesmas ocasiões de confronto para a melhor solução dos problemas que possam surgir.
As pesquisas também sublinharam quanto o método PAR constitua um paradigma pacífico de mudança, no qual os adultos, que detêm a autoridade, promovem eles mesmos a transformação, cedendo parte das suas prerrogativas decisórias, envolvendo todos, sobretudo os menores, nos processos – tudo com resultados realmente notáveis.
O seminário foi também precedido por uma fase de monitoração e revisão da situação, e foi acompanhado por dois dias de formação para os novos pesquisadores, que, em número e modo crescentes, se interessam pelo método PAR. Por isso, durante o seminário se distribuiu também um Manual sobre as PAR.