Por Kirsten Prestin
Ao final do ‘Don Bosco Forum’, os participantes da Conferência internacional da Juventude, realizada nos dias imediatamente precedentes, apresentaram os resultados do seu trabalho sobre “Marginalização”. Quarenta rapazes e moças vindos da Europa e do Oriente Médio buscaram alternativas à radicalização, e apresentaram ao Fórum um vídeo para pedir maior tolerância e paz. Tendo experimentado a riqueza que deriva do encontro com o outro, uma jovem disse em nome de todos: “quanto mais conhecemos os outros tanto mais nos tornamos tolerantes”.
Durante o fórum também intervieram como relatores alguns Salesianos empenhados no combate à marginalização social dos jovens.
O P. Thomas Koshy SDB, Diretor do Fórum Nacional Salesiano para os Jovens em Situação de Risco (YAR, em inglês), da Índia, falou dos 10 milhões de crianças de rua existentes em seus país e do trabalho de há várias décadas que procura enfrentar esse fenômeno; e testemunhou como, diante de uma cultura de castas ainda muito enraizada, a educação é uma chave fundamental para o sucesso.
O P. Vincent Raj SDB, Vice-diretor da obra salesiana de Belém, falou da marginalização cotidiana percebida naquela cidade. Ali, os Salesianos dirigem uma Panificadora para os mais carentes, animam uma Escola técnica, um Centro profissional, um Centro de artesanato artístico e um Centro juvenil. Muitos alunos, muçulmanos e cristãos, frequentam os cursos dos Salesianos, que são uma oportunidade para não abandonar os estudos caindo na delinquência, violência e radicalização.
Enfim, o jovem Salesiano Simon Härting falou de outras formas de marginalização que podem-se dar, também na Alemanha, quando os jovens experimentam o abandono da parte dos próprios caros e afirmou: “O mais importante para nós é criar uma relação, um contato humano com eles”.
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