A primeira coisa a fazer em relação à gestão de crises, do ponto de vista da comunicação, é examinar tudo o que pode ser feito para evitá-las: adotar mecanismos preventivos, como cursos de formação em comunicação; selecionar um grupo de pessoas que agirá em caso de crise e formá-lo adequadamente; desenvolver procedimentos de comunicação específicos e elaborar documentos, entre outras possíveis ações.
No entanto, se a crise ocorrer - e no contexto da vida religiosa esta ocorre com frequência, uma vez que de seus membros são exigidos os mais elevados padrões de coerência e moralidade - é aconselhável ser claro sobre o que fazer e aderir a alguns princípios fundamentais que, se seguidos diligentemente, melhoram significativamente a capacidade de comunicar situações complexas de uma forma ordenada e transparente. Esses princípios são: eficácia e rapidez na resposta, trabalho em equipe, definição clara de funções e protagonismo do coordenador de comunicação, cuidado com a comunicação interna e comunicação integrada, acompanhada por monitoramento contínuo da evolução da situação.
Por fim, a gestão da comunicação de crise não se resolve com o fim da crise: mesmo depois é necessário assegurar que outros passos fundamentais sejam adotados, para recuperar a credibilidade, renovar e reformar, aprendendo com a experiência.
Para aprofundar o tema, disponibilizamos um pequeno guia no final da página, em italiano, inglês e espanhol, uma espécie de manual com os passos fundamentais para a gestão de crises, editado pelo P. Maciej Makuła, membro do Setor para a Comunicação Social.
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