Sudão do Sul – Peçamos a Deus por uma paz duradoura no Sudão do Sul

29 julho 2016

(ANS – Morobo) – Os recentes combates no Sudão do Sul causaram uma nova onda de refugiados que tem posto a dura prova os Países limítrofes do Sul, onde os centros de acolhida já hospedam meio milhão de refugiados. Nos últimos dias, mais de 30 mil pessoas fugiram do Sudão do Sul, sendo 90% de mulheres e crianças. Os missionários salesianos da obra Don Bosco – Morobo, na zona de fronteira entre Sudão do Sul, R. D. do Congo e Uganda, descrevem uma situação dramática.

“A cidade de Morobo está quase deserta; há pouquíssimas pessoas. O povo fugiu por medo dos rebeldes e de um contra-ataque do exército. As escolas estão fechadas há mais de duas semanas, não há professores nem alunos; todos fugiram para a floresta ou para as aldeias da vizinha República Democrática do Congo e de Uganda. O comércio está fechado, pois a maior parte dos proprietários é ugandense e deixou Morobo.   “Uganda não permite o transporte de mercadorias ao Sudão do Sul, e assim a vida se tornou muito difícil para as pessoas; os preços dos gêneros de primeira necessidade aumentaram de maneira exorbitante. Esperamos que a sabedoria de Deus possa prevalecer para trazer uma paz duradoura ao Sudão do Sul.   As agências humanitárias denunciaram a precariedade dos recursos e a inadequação das estruturas de acolhida e dos centros de trânsito na parte norte-ocidental do País. Como reportado por FIDES, o centro de Elegu, na fronteira entre Sudão do Sul e Uganda, hospeda atualmente 10 mil pessoas, número dez vezes superior à capacidade prevista.   Igualmente dramática é a situação no centro de trânsito de Nyumanzi, distrito norte-ocidental de Adjumani, que foi construído em 2014 para receber cerca de 2000 pessoas por não mais de duas semanas. Atualmente, porém, acolhe 20 mil refugiados. No centro de acolhida de Kuluba, com capacidade para apenas 300, ‘residem’ 1500.

InfoANS

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