Cerca de 250 os participantes, alguns presenciais e outros online. O Fórum contou também com a presença de diversas instituições sociais, políticas e empresariais, do Equador.
O objetivo do evento foi refletir sobre o tema proposto, por meio de uma mesa redonda permanente que reúne agentes dos setores público, privado e da sociedade civil, mirando dar visibilidade aos esforços de promover políticas, programas e projetos que fortaleçam a formação.
Durante a inauguração, o P. Sánchez destacou que a Congregação Salesiana do Equador está comprometida com a educação e a formação salesiana dos jovens. Ele também destacou que a preparação para o trabalho (que não está vinculada ao sistema de ensino médio ou superior) é uma alternativa à profissionalização que aumenta as chances de conseguir um emprego ou abrir uma empresa.
Antes de iniciar seu discurso, o Ministro do Trabalho disse ter orgulho de ser um Ex-aluno salesiano da escola “Cardenal Spellman”. Disse que o Ministério que dirige trabalha para oferecer respostas às exigências de emprego dos jovens e que, por isso, é necessário reforçar a formação e a educação – as quais devem ser os pilares para um futuro melhor.
Na quinta-feira, ocorreram as primeiras apresentações do Fórum, conduzidas por Gonzalo Graña, oficial de programas da OIT/Cinterfor, e pelo P. Juan Cárdenas. A apresentação de Graña abordou o tema “A situação do trabalho e da educação não formal no Equador e na Região”. A fala do P. Cárdenas, por sua vez, se concentrou no sistema educacional equatoriano. Sublinhou a importância de que este não se limite apenas a discursos políticos ou acadêmicos; mas que se proceda, antes, a ações concretas, uma vez que 53% dos jovens de 15 a 24 anos estão subempregados ou realizam atividades não remuneradas.
O primeiro dia de evento se concluiu com a fala de Diana Icaza, Presidente do Conselho Nacional de Defesa dos Artesãos, que tratou da formação profissional no Equador; e de Carlos Barrionuevo, Subsecretário de Políticas Trabalhistas, que discutiu políticas públicas para a promoção e desenvolvimento do emprego, com particular atenção aos jovens e aos setores produtivos.
O encontro continuou na quinta e sexta-feira, com diversas apresentações e painéis que abordaram temas relacionados ao empreendedorismo, empregabilidade e aos modelos de formação humana – temas todos tratados cada qual por especialistas ligados aos setores público e particular. O evento foi encerrado com uma ‘open house’ – abrindo a casa para vivências institucionais em modelos de gestão, tecnologia, inserção profissional, empreendedorismo, formação humana, apoio psicossocial.
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