O último dia, sexta-feira, 23 de fevereiro, foi rica de estímulos e desafios, apresentados pelo Conselheiro para a PJ, P. Fábio Attard. Em sua apresentação o P. Attard recordou aos Delegados que a PJ é um patrimônio vindo e recebido diretamente de Dom Bosco. Por isso exortou-os a voltar ao Sistema Preventivo e a ver como acompanhar e levar os jovens a Jesus Cristo. Especificou a seguir que a vocação há de ser vivida nas respectivas culturas, isto é: a mensagem de Jesus deve ser inculturada. «São muitos os jovens que em nossas sociedades precisam ser acompanhados. Mas – glosou enfim o Conselheiro Geral para a PJ – a pergunta é se nós estamos disponíveis para ‘escutá-los’ e ‘acompanhá-los’ ».
Seguiu-se a sessão de reflexão entre os Delegados das Circunscrições africanas, relativamente aos desafios emersos nos quatro dias de Visita Conjunta.
Em sua fala conclusiva, o Reitor-Mor, P. Ángel Fernández Artime, agradeceu a todos os presentes e aos organizadores. "A Região está crescendo em ‘fraternidade’ – assinalou – . Não obstante a diversidade nas culturas, o espírito de fraternidade na região é notável".
Ainda que o redimensionamento das presenças salesianas não seja uma tarefa fácil, ele não se pode interpretar apenas como um fechar algumas presenças mas, sim, um abrir novas. Por isso, mui gentilmente, o Reitor-Mor dirigiu aos Superiores das Inspetorias e Visitadorias o convite a serem ‘prudentemente corajosos’ no decidir quais missões fechar ou quais abrir, tendo por bússola a identidade salesiana da vocação consagrada – que definiu ‘a maravilhosa «identidade salesiana»’ – buscando sempre novas modalidades de dar cada vez mais uma fisionomia dombosquiana à Região. A sua fala quis repisar que não é possível apenasmente desempenhar um simples apostolado de resposta a situações de emergência, mas que é preciso refletir profundamente para ver o que signifique dar uma fisionomia de Dom Bosco à própria Circunscrição.
Por último, assegurou a todos os responsáveis da África Salesiana a sua proximidade na animação inspetorial e que, tanto ele quanto o seu Conselho, terão sempre no coração a Região África-Madagascar.