No evento foram compartilhadas algumas práticas significativas deste período. A digitalização de processos e produtos, bem como os desafios econômicos e financeiros para enfrentar a atual crise, fazem parte do cenário do setor que foi destaque durante as apresentações. Também foi discutida a oportunidade de inovar e representar uma resposta significativa aos desafios culturais, sociais e eclesiais.
Com o objetivo de ampliar o sentido da comunicação para a Congregação, foi trabalhado o ‘instrumento de trabalho’ elaborado pelo Conselheiro Geral para a Comunicação Social, P. Gildásio Mendes dos Santos. O documento também recebeu contribuições dos delegados de comunicação, dos responsáveis por rádios salesianas e Boletins, ajudando a delinear a comunicação, não apenas como uma dimensão técnica mas também como um processo que contempla a atividade editorial.
No segundo dia, Antonio Garrido, gerente geral da ‘Edebé’, da Espanha, falou sobre as oportunidades para o mundo editorial neste período marcado pelo Covid-19. Ele também apresentou algumas estratégias – como, por exemplo, uma formação para os funcionários de editoras que vá além da mera atualização tecnológica – a fim de favorecer a transição para a cultura digital e aproveitar os novos canais de marketing como o e-commerce e os ambientes virtuais de aprendizagem.
Os participantes também trabalharam sobre a proposta programática do Reitor-Mor e, em particular, sobre as duas propostas prioritárias dos Delegados de comunicação do Continente Americano. As editoras foram divididas em três níveis: local, por meio da inserção na programação; inspetorial, como instrumento de diálogo com os POI e PEPS; e continental, para as ações de colaboração e de rede entre editoras.
Alguns momentos do encontro tiveram a participação do P. Hugo Orozco, Conselheiro para a Região Interamérica, e do P. Gabriel Romero, Conselheiro para a Região América Cone Sul.
Na mensagem final, o P. Gildásio destacou que “a comunicação é uma profecia, uma atitude profética para hoje e para amanhã”. Também convidou a considerar as diferentes dimensões da editoração – que vão além do aspecto gráfico e técnico – como as dimensões do “patrimônio imaterial carismático, o patrimônio das pessoas, o patrimônio da gestão”.
Por Mercedes T. Baxzos