Sobre o evento pronunciou-se também o Patriarca de Constantinopla, Bartolomeu I, que afirmou: “É já uma convicção compartilhada que, em nosso tempo, o ambiente natural está ameaçado, como nunca antes de agora, na história da Humanidade”. Se por um lado, de fato, os progressos trouxeram grandes benefícios, por outro podem também revelar-se destruidores, se utilizados de maneira indevida. Por isso, como ainda lembra Bartolomeu I, “a proteção do bem comum, da integridade do ambiente natural, é uma responsabilidade comum a todos os habitantes da terra”.
Todavia, embora muitos indivíduos tenham demostrado seu empenho em favor da ecologia, as Países ainda não foram capazes de tomar decisões especialmente eficazes para com o bem do ambiente.
O Papa Francisco sublinhou na Encíclica «Laudato Si’»: “O desafio urgente de proteger a nossa Casa Comum compreende a preocupação de unir toda a Família Humana na busca de um desenvolvimento sustentável e integral, porque sabemos que as coisas podem mudar. O Criador não nos abandona, nunca abandona o seu projeto de amor, não se arrepende de ter-nos criado. A Humanidade tem ainda a capacidade de colaborar na construção da nossa Casa Comum (Laudato si’, 13).
Na Mensagem para a celebração do Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, o Papa Francisco exprime também a sua alegria por tantas iniciativas em nível local, pela nossa Casa Comum e pelos Pobres. Este promete ser um ano repleto de atividades nas famílias, nas paróquias, nas dioceses, nas escolas e nas Universidades.
“Alegra-nos que também as comunidades dos que têm Fé se estejam unindo para dar vida a um mundo mais justo, pacífico, sustentável. É motivo de especial alegria que o ‘Tempo do Criação’ se esteja tornando uma iniciativa realmente ecumênica. Continuemos a crescer na consciência de que todos nós, enquanto membros de uma mesma Família, habitamos uma Casa comum”, escreve o Papa Francisco na Mensagem pelo Dia Mundial pelo Cuidado da Criação.
A atenção à ecologia e a criação de um futuro sustentável para os jovens estarão entre as linhas guias que o Reitor-Mor dará à Congregação para o próximo sexênio (2020-2026).