Os jovens protagonistas desta iniciativa colocaram-se a serviço de várias realidades que atuam em Turim no sentido de contrastar a marginalização e as dificuldades: o Instituto de Cottolengo, os refeitórios para os pobres, o centro "SERMIG" - Arsenal da Paz; o "Gruppo Abele", uma ONG que há 50 anos se aproxima das pessoas marginalizadas de Turim; a "Comunidade de Sant’Egidio", o centro das Missionárias da Caridade de Sant'Egidio...
Entre as várias etapas da visita, realizada nos primeiros dias do mês, os jovens também visitaram o cárcere juvenil da cidade, "Ferrante Aporti". Antes da visita, eles receberam informações sobre a realidade da detenção e o encontro terminou em uma tarde de amizade com os detidos.
"O Sínodo sobre os jovens – explica o padre Domenico Ricca, SDB, capelão do 'Ferrante Aporti' – segundo a vontade do Papa Francisco, deveria envolver todas as realidades juvenis, especialmente as mais vulneráveis; eis porque é muito significativo que um grupo de adolescentes das nossas comunidades cristãs tenha proposto aos seus animadores, que os levassem para conhecer os seus pares que vivem a realidade da detenção".
"O Sínodo ofereceu a oportunidade de fazer com que os jovens refletissem sobre suas escolhas vocacionais - acrescenta Barbara Celia, a educadora que acompanhou a aproximação à penitenciária - e em nossas reuniões conversamos sobre como a prisão e o mundo dos jovens necessitados possam representar uma perspectiva, uma escolha de compromisso profissional ou um campo no qual se engajar como voluntários".
"Serviço e provocações. Serviço e reflexão. A vida com os nossos vazios e a nossa plenitude, tecidos e santos, pobreza e dramas": esta foi, nas palavras de Arianna Pigani, uma jovem ex-aluna da IUSVE, a experiência de solidariedade vivida em Turim.