Entre os bispos que encontraram o Santo Padre, cinco são Filhos espirituais de Dom Bosco: dom Biord Castillo, bispo de La Guaira; dom Parravano Marino, bispo auxiliar de Caracas; dom Gonzáles Pérez, bispo de Guasdualito; e o vigário auxiliar de Puerto Ayacucho e o vigário apostólico emérito, respectivamente, dom Reyes Sequera e dom Divassón Cilveti.
"Fomos confirmados, pelo papa Francisco, em nosso ministério apostólico e como pastores de nossas dioceses da Venezuela, foi uma experiência maravilhosa", comentou dom Mario Moronta, primeiro vice-presidente da Conferência Episcopal Venezuelana e bispo da diocese de San Cristóbal.
"Ele pediu que continuássemos realizando o nosso trabalho e disse estar impressionado com o fato de que em todas as nossas relações falamos sempre em nome do povo venezuelano e do povo de Deus, não apenas de um grupo. Ele também nos pediu que reafirmássemos, em meio à crise, o sentido de pertencimento e de serviço ao povo com gestos concretos, principalmente em relação aos mais necessitados", acrescentou dom Moronta.
Entre os temas da conversa estava "a situação que estamos vivendo e que nos desafia, a reafirmar nosso compromisso de trabalhar com padres e leigos para o povo".
Foi também abordado o tema da formação nos seminários e da atenção com os sacerdotes. Para Francisco lembrou aos bispos que "nosso primeiro próximo deveria ser o sacerdote". O pontífice também pediu aos bispos que permaneçam sempre de "olhos abertos" na prevenção da pedofilia.
Os bispos também lembraram que uma questão importante da pauta foi "o trabalho que realizamos com padres e leigos ao longo das fronteiras ", que inclui as casas de passagem e a entrega de mais de oito mil refeições gratuitas aos migrantes. O Papa nos encorajou a continuar sendo a voz da esperança".
O encontro terminou com o hino à Virgem de Coromoto e com a bênção de dom Moronta ao papa, em nome do povo venezuelano.
Em uma coletiva de imprensa, os bispos acrescentaram que o papa pediu que eles "mantivessem a proximidade com o povo" e continuassem "sempre do lado daqueles que sofrem mais".
