Embora o abandono escolar na Itália esteja em diminuição e a taxa de abandono tenha passado de 14,7% em 2015 a 13,8% em 2016 (fonte Eurostat) o risco de abandono escolar ainda existe onde se vivem condições difíceis. Isso evidencia dois aspectos: o primeiro é que a luta ao abandono está dando fruto, e o segundo evidencia a necessidade de continuar a agir de maneira intensa nos territórios que vivem condições difíceis. Como é o caso do território periférico no qual está o Borgo Ragazzi Don Bosco, marcado por diversos tipos de pobreza, não só econômica.
“O Borgo Ragazzi Don Bosco empenha-se em envolver e buscar novos benfeitores que possam ser autores ativos da mudança e do futuro dos jovens em dificuldade – afirmaram numa nota os promotores da iniciativa –. O apoio de benfeitores torna-se extremamente precioso, se não indispensável, para poder continuar os projetos e oferecer serviços que as instituições com frequência não conseguem sustentar adequadamente”.
Para o lançamento da campanha, o Borgo Ragazzi Don Bosco e a associação “Rimettere le Ali Onlus” organizaram para a manhã, 12 de janeiro, um espetáculo de teatro social com ingresso livre (Teatro Filippo Smaldone, via Prenestina 382, Roma às 20:30 horas).
Nascido em 1948 para acolher os “sciuscià”, órfãos do segundo pós-guerra, o “Borgo Ragazzi” continua a acolher jovens em condições sociais, econômicas e/ou familiares difíceis. Obra no contexto territorial de Roma Este (Municípios IV, V e VI), definido de alto risco pelo Ministério do Interior, devido à presença de elevada incidência de cidadãos que vivem numa emblemática condição de insatisfação social (dificuldade de integração cultural, desocupação intensa, elevado percentual de abandono escolar, grandes taxas de criminalidade juvenil). O último relatório da Prefeitura de Roma também apresenta essa zona da capital como a que tem o mais elevado percentual de insatisfação social.
Para outras informações, visitar o sítio: http://borgodonbosco.it/