As atividades do oratório se fazem lado a lado a outras atividades educativas (a escola estatal e a greco-católica), pastorais (a paróquia greco-católica) e produtivas (a tipografia particular). Os jovens que frequentam o oratório beiram um milhar, todos cristãos (embora de diferentes denominações religiosas e ritos). A eles se acrescenta depois um bom grupo de perto de 60 jovens universitários. Encontram-se para o catecismo, o pós-escola, o ‘Verão Jovens’, o esporte – futebol e basquete. Deste último os sírios são grandes fãs e do oratório de Alepo saíram jovens que depois jogaram também na Seleção Nacional.
O pós-escola é uma atividade iniciada durante a guerra e responde a uma necessidade muito séria dos jovens: a de poder estudar em local seguro. As salas ficam no andar semienterrado e as paredes, espessas, não permitiriam às bombas fazer mal a alguém. Há, além disso, no oratório, um bom gerador de corrente elétrica que garante luz para o estudo, e um adulto pronto para ajudar se isso fosse necessário. Esse serviço é muito importante para os mais pequenos porque um dos frutos amargos da guerra é o abandono da escola; e serve para evitar que se tenha dentro de algum anos um vazio intelectual social, futuramente facilmente manipulável pelos poderosos de turno.
O oratório - e os Salesianos que o animam - são outrossim um ponto de referência para muitíssimas famílias cristãs da zona: pais e mães que devido à guerra perderam o emprego ou ficaram feridas por estilhaços de bomba ou perderam algum filho arrolado no exército e morto nos combates.
Os Salesianos desta obra continuaram ali durante todos os anos do assédio em Alepo: e, repetimos, foram, para muitíssima gente, quais rochas seguras sobre que se apoiar a fim de cotidianamente voltar a caminhar. Eles souberam absorver a dor, a morte, o medo, e transformá-los em esperança, amor, alegria, vontade de viver.
Para mais informações, ver sítio “Missioni Don Bosco”.