Na homilia da Concelebração - simples e quase particular - , o P. Maravilla disse que “se ser pioneiros é uma grande honra, tal honra aumenta de muito a responsabilidade que disso deriva. Embora os pioneiros não tenham o peso das práticas pastorais dos anos passados, contam com o desafio de serem criativamente fiéis ao carisma de Dom Bosco para torná-lo relevante no contexto de um País predominantemente ortodoxo. (A dos católicos é uma minoria mui pequena.) “Hoje plantamos a pequena semente em terra nova – acrescentou - , e pedimos a intercessão do Apóstolo Santo André - tão próximo do coração dos cristãos gregos - para que a semente de mostarda crie raízes em terra grega e dê abundantes frutos". No final da Eucaristia, os três confiaram a Maria Auxiliadora a nova Presença na Grécia.
Ao explicar o motivo desta nova presença, o P. Maravilla disse que se trata de uma resposta ao convite de Dom Petros Stefanou, Bispo de Siros, Santorini e Creta. Em 2023, o Reitor-Mor e o seu Conselho acolheram o pedido de pastoral da paróquia de Pagos, em Siros, a partir do próximo mês de setembro de 2025, realidade que conta com estruturas que tornam possível a organização de atividades juvenis. Há também o desafio da pastoral dos jovens turistas que frequentam as ilhas, especialmente durante o verão. E - depois de um período de necessária integração, poder-se-á explorar a possibilidade de a Comunidade Salesiana assumir a responsabilidade da Pastoral Juvenil e Vocacional nas três Dioceses (Siros, Santorini, Creta) unidas ‘in persona episcopi’ a Dom Stefanou.
Ao ser questionado sobre a importância dessa nova presença, o P. Maravilla disse que “é a presença mais recente na Europa depois de muitos anos. O fato demonstra que na Europa ainda existe a possibilidade de começar algo novo que ajude a revitalizar o carisma salesiano. É pois um sinal importante, não só para os Salesianos da Europa mas também para toda a Congregação”.