Às Paróquias das cidades que acolhem os Jogos Olímpicos foi solicitado que sejam abertas, proativas e acolhedoras com os turistas, atletas e peregrinos, encorajando os fiéis ao encontro e à evangelização.
Aos Salesianos de Dom Bosco da Inspetoria São Francisco de Sales, da França e Bélgica Sul (FRB), e às Filhas de Maria Auxiliadora dos mesmos territórios, foi pedido em particular que se encarregassem da Igreja de S. Sulpice, a maior de Paris, visto que a ‘Notre Dame’ ainda se encontra em obras de restauração. Por alguns meses S. Sulpice é a igreja-mãe da França e funciona como Catedral.
Uma Equipe de trinta jovens do Movimento Juvenil Salesiano França-Bélgica uniu-se aos SDB e às FMA para viver esta bela experiência missionária, animando a praça com jogos, acolhendo os turistas que passam, falando do carisma salesiano, convidando as pessoas a jogar e a entrar para visitar a igreja.
"Neste que é o 6º ‘arrondissement’, no coração da cidade - diz o P. Ernst - , aceitamos, nesta festa mundial do esporte, a jogada e o desafio, por fazerem parte do carisma e dos valores do Fundador dos Salesianos, São João Bosco".
Dentro da igreja, há uma recepção calorosa, que pergunta às pessoas de onde vêm, criando laços de fraternidade e oferecendo oração, apoio; ou simplesmente ouvindo o que elas estão a viver.
Na praça, Jovens salesianos, já preparados espiritual e pedagogicamente, se ficam nas barraquinhas de livros e publicações; racontam a história de Dom Bosco; e apresentam a grande intuição do seu Fundador: os oratórios. Todas as noites, perante a S. Sulpice, os jovens voluntários poliglotas sabem envolver centenas de pessoas em concertos, com música, danças, cantos, divertindo-se até tarde da noite. E, claro, também rezam. É um evento que quer envolver também as muitas famílias que não puderam sair da cidade nas férias e são obrigadas a viver este caótico verão parisiense.
À equipe salesiana também se confiou a animação de alguns momentos significativos. Ela participou da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, no dia 26 de julho, e assistiu a algumas competições. No dia 30 de julho, na S. Sulpice, organizou uma vigília ecumênica, na qual a Irmã Valentine Delafon FMA, campeã francesa de ciclismo das religiosas em 2022, prestou o seu testemunho junto com Mark Gangloff, nadador americano de 42 anos - duas medalhas: nas Olimpíadas de Atenas (2004) e Pequim (2008) - , e um Pastor evangélico americano de Atlanta, Robert Comeaux.
“A Igreja da França – diz o salesiano – nos pediu para viver os ‘Holy Games’, comunicando-nos, por meio do esporte, com os tantos jovens que encontramos todos os dias, a fim de que, mediante o Cristo e o nosso Fundador, possamos colocar a medalha da fraternidade em nosso pescoço e coração”.
Além disso, o P. Ernest viaja entre St. Sulpice e a Vila Olímpica, onde também é Capelão e anima momentos de oração para atletas e equipes esportivas envolvidas nos Jogos, no centro religioso multifuncional: "É incrível como muitos jovens no topo de suas carreiras esportivas sentem a necessidade de conforto, de poder contar com o apoio da Fé antes daquele que, para todos, é um teste importante em suas vidas. Nesta manhã, três meninas do atletismo - uma jamaicana, uma finlandesa, uma australiana - quiseram compartilhar o início de um novo dia em oração, pedindo amizade com Cristo. Conversamos sobre a tão discutida Cerimônia de Abertura; e nos aprofundamos em suas vidas. Todos estão impressionados pela atenção que a Igreja Católica está a prestar às Olimpíadas e, de modo mais geral, ao Mundo juvenil".
E concluiu o salesiano: “É muita a coisa boa que há por aqui; os desafios são por valores mais elevados; muitas realmente as coisas boas trazidas pelos Jovens: cabe a nós saber interpretá-las".
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