A abertura da exposição na Torre Viscontea, no final da tarde de sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024, foi precedida por uma reunião realizada no Palazzo delle Paure para oferecer um retrato do P. De Agostini. Além dos dois montanhistas já mencionados, a Presidente do CAI de Lecco, Adriana Baruffini, também foi saudada pelo Conselheiro municipal para Educação e Esporte, Emanuele Torri; pelos dois Professores, P. Francesco Motto do ISS e Nicola Bottiglieri da Universidade de Cassino, e pelo Pesquisador Germano Caperna. Em seguida, o Historiador de montanhismo Alberto Benini contou outra façanha dos Ragni, na Patagônia: a ascensão bem-sucedida do Cerro Murallon em 1984, depois de uma série de tentativas malsucedidas nos anos anteriores.
Carlo Mauri era de Lecco e, junto com o trentino Clemente Maffei, em 1956 conseguiu a façanha de subir o inexplorado Monte Sarmiento, o sonho de vida do P. De Agostini. Se por um lado ele tentou escalá-lo em vão, por outro teve a alegria de poder organizar, aos 73 anos, a expedição que conseguiu realizar a subida.
A Exposição que foi levada a Lecco inclui a capa histórica do caderno de domingo, do ‘Corriere’, que retrata os dois montanhistas no ato de fincar as bandeiras italiana e chilena, no topo da torre de pedra e gelo, que surge diretamente das águas.
Com Carlo Mauri, portanto, foi esticado um fio entre Lecco e a Patagônia que nunca mais será cortado. Basta lembrar que só nestes meses, entre 2023 e 2024, ocorreram cinco expedições envolvendo o grupo Ragni de Lecco na Patagônia. Uma terra que, na época de De Agostini, ainda era em grande parte desconhecida, mas que, graças às suas fotografias e aos seus livros e filmes, tornou-se um sonho para muitos. Na Itália, a figura de De Agostini infelizmente está quase esquecida, ou relegada principalmente aos profissionais, mas na Patagônia ele agora pertence ao mundo dos mitos.
Instituto Histórico Salesiano