O primeiro ato do dia foi visitar o ‘Museu das Culturas Dom Bosco’, Obra salesiana que já completou 72 anos de história. Vários sacerdotes salesianos trabalharam para a construção e manutenção do Museu, em especial o P. Antônio Colbachini, P. Félix Zavattaro, P. César Albisetti, P. Angelo Venturelli e P. João Falco – a quem se deve a obtenção da maior parte do acervo da Instituição.
O Conselheiro Geral para as Missões veio acompanhado pelo P. Reginaldo Cordeiro, originário da Inspetoria de Manaus (BMA) e membro da Equipe do P. A. Maravilla. Eles foram recebidos pelo Professor Dirceu Maurício Van Lonkhuijzenm, Diretor do Museu e pelo Professor Dr. Cristiano Marcelo Espinola, Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UCDB. O Irmão Rafaele Lochi também acompanhou a visita, ao lado do inspetor, P. Ricardo Carlos.
O Professor Dirceu explicou com detalhes as coleções expostas: sua origem, como vieram a fazer parte do acervo, a estrutura e história do próprio museu. Ao final da visita, o P. Alfred afirmou que o museu é um patrimônio de toda a Congregação, e que reflete o trabalho e o comprometimento dos Salesianos que vieram aqui para ajudar as pessoas, especialmente os povos indígenas. Acredito que museus como este são muito importantes: eles ajudam as pessoas com as quais trabalhamos, porque valorizam e preservam sua cultura: suas tradições passam para a próxima geração. Acho, pois, que este museu é muito importante. Faz parte de nosso trabalho como evangelizadores. Há que ajudar as pessoas a conhecer e a apreciar a sua cultura, a conhecer suas tradições culturais” - declarou.
O Conselheiro Geral para as Missões ainda lembrou que a Congregação Salesiana está se preparando para celebrar os 150 Anos da 1ª Expedição Missionária Salesiana. De acordo com o P. Maravilla, o Reitor-Mor, P. Ángel Cardeal Fernández Artime, exorta a um renovado compromisso dos Salesianos para com os Povos indígenas. “E nós estamos a trabalhar para isto. Depois de 150 anos, há que reviver o nosso trabalho com os povos indígenas. E um dos primeiros passos que estamos dar é refletir sobre o Museu Missionário Salesiano. Em janeiro nós teremos uma reunião com os Diretores de Museus Missionários Salesianos: há que falar sobre a identidade de um «Museu Missionário Salesiano». Este é o primeiro passo. O segundo é rever o nosso conhecimento acerca do trabalho com os Povos indígenas. Então, meu trabalho aqui é exatamente o de visitar os povos indígenas: os Bororo, os Xavante… Já fiz isto no Vietnã. E continuarei – disse – , porque é isto o que o Reitor-Mor nos nos pediu”.
Euclides Fernandes Brites
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