Na Santa Missa de abertura, o P. Davis convidou os Delegados a serem porta-vozes daqueles que não têm voz, a garantir que a Mensagem de paz e harmonia seja ouvida e a serem Porta-vozes dos sem-voz, oprimidos, frágeis...
A abertura oficial se iniciou cerimônia mui colorida, em que foram simbolicamente ‘lavadas as mãos’ das várias personalidades, delegados e jovens presentes, e entregues os tradicionais títulos honoríficos. Em seguida, os jovens do centro Ashalyam realizaram uma dança cheia de mensagens.
Durante o discurso de abertura, o Diretor da Casa Inspetorial, P. Varghese Palattykoonathan, deu as boas-vindas a todos, desejando uma experiência frutuosa e significativa.
A missão e visão do projeto "Voices" foram ilustradas pelo P. Pakkam que explicou os objetivos do projeto: “O objetivo é ouvir o grito silencioso e não ouvido dos jovens, dar voz a quem não tem voz entre os jovens da região do sul da Ásia, por meio de um processo de partilha de experiências, debates e diálogos sobre algumas questões muito importantes e vitais, quais o desemprego, a dependência digital, a dependência química e a migração, visando que se possam gerar linhas de ação concretas em resposta às vozes dos jovens, e oferecer uma plataforma através da pastoral da comunicação”. “Somos chamados a ser o megafone dos que não têm voz”, acrescentou.
Durante o serviço de abertura, o P. Davis evidenciou as vulnerabilidades dos jovens: “As vulnerabilidades nunca são estranhas à sensibilidade e à dor de cada Filho de Dom Bosco. Tudo isso toca o coração dos salesianos, porque nosso coração bate por vocês. Nosso DNA inclui uma predileção muito especial pelos jovens pobres e vulneráveis”. Ele também citou a exortação apostólica do Papa Francisco, ‘Evangelii Gaudium’, lembrando as orientações profundas para cuidar dos vulneráveis, ouvir as vozes das crianças e jovens, aos quais transmitir valores e conhecimentos para construir juntos um futuro de justiça, paz e vida digna para cada pessoa. Desehou, por fim, que "Voices" possa ser um aprendizado para os Delegados e os Jovens - protagonistas da transformação - .
“As equipes de Comunicação Social não podem medir esforços para dar voz aos jovens, especialmente aos marcados pelas verdadeiras tragédias, como o abuso de substâncias, a emigração, o desemprego; e àqueles que rezam silenciosamente para serem ouvidos”, disse. O P. Davis assegurou aos jovens que os salesianos estão com eles para sentir o seu sofrimento e a sua dor; e concluiu: "Queremos afirmar o seu direito a serem ouvidos".
O discurso principal foi proferido pelo jornalista e colunista católico AJ Philip. Mencionando alguns conceitos das páginas da sua experiência jornalística, afirmou que todos são chamados a ser comunicadores, jornalistas, repórteres, editores; e aprofundou o tema de VOICES numa perspectiva histórica e holística, acrescentando que todos são migrantes nesta terra. Por fim, exortou a todos exercerem este papel profético de serem "a voz dos que não têm voz", em todas as atividades de comunicação.
Por meio de uma mensagem digital dirigida aos presentes, o Conselheiro Geral para a Comunicação Social, P. Gildásio Mendes, agradeceu aos Delegados por terem organizado com muito profissionalismo o lançamento do projeto "Voices" e por terem assumido a tarefa de promovê-lo e torná-lo visível. Em seguida, disse aos jovens: “Não queremos que venham hoje e, ao irem embora, nos esqueçamos de vocês. Não! Queremos caminhar lado a lado: juntos”. E ao enfatizar a colaboração com os jovens, disse: “Caminhemos juntos. Unamos nossas vozes às suas, para que todas as vozes sejam ouvidas. 'Voices' é uma viagem que percorremos juntos!". Sobre o projeto no contexto de toda a presença salesiana no mundo, o P. Gildásio Mendes disse: "'Voices' será um canal muito importante, um momento para os jovens poderem conversar e compartilhar sua visão, suas lutas, seus direitos”.
Por fim, agradeceu ao P. Ashok Kujur, Delegado para a Comunicação Social da Inspetoria de Délhi, que com sua equipe supervisionou a meticulosa organização do programa. Após a abertura formal, o evento contou com a apresentação de jovens sobre temas como migrantes, desemprego, dependência digital, dependência química.