O Reitor-Mor chegou à Estação (de trem) Central de Livorno às 13h03, de sábado, acolhido calorosamente por todos os jovens do “Civico79”, realidade do oratório de Livorno destinada aos jovens universitários e trabalhadores. Depois de um primeiro momento com a Comunidade Salesiana local, subiu a um pequeno barco que, passando pelos “fossi” – canais que atravessam a cidade – o levou até à ‘Fortezza Vecchia’ (fortaleza velha), onde foi acolhido por uma multidão de crianças, meninos, adolescentes, adultos, idosos e autoridades de Livorno, além de uma exibição de dança, organizada pelos rapazes do Oratório salesiano.

Fez as honras de casa o Sr. Bispo de Livorno, Dom  Simone Giusti, que expendeu palavras de profundo elogio para com os Filhos de Dom Bosco. Para o Prelado, “na cozinha é o sal que dá sabor a tudo. Os salesianos em Livorno conseguem tornar apetecível a proposta da Igreja”. E mais: “Conseguiram agarrar, coisa nem sempre fácil - a onda certa dos livorneses: demonstram-no os 125 anos de presença no lugar”.

Outro lindo testemunho chegou depois da Assessora à cooperação e à paz de Livorno, Barbara Bonciani, que, falando do clima festivo da ocasião afirmou de reencontrar “aquele sentido de comunidade que já sentia quando, em jovem, eu frequentava os salesianos. Dentro deste ambiente, todos se sentem em casa”.

A frase que acompanhou o evento de sábado à tarde foi “A Felicidade dos jovens: de Livorno a todo o mundo!”, visto que a comunidade de Livorno centralizou a sua reflexão pastoral, no ano do aniversário, sobre o tema da felicidade.

Por isso ao Reitor-Mor foram em seguida dirigidas algumas perguntas, sempre sobre o tema da felicidade, por parte dos apresentadores – um menino do oratório, um escoteiro e uma professora das escolas “Maria Auxiliadora”. O P. Á. F. Artime falou de modo simples, para que pudessem compreender também as crianças, mas de modo profundo para que outrossim pudessem refletir os adultos: “A felicidade é um caminho que cada um de nós precisa descobrir. Não existe um modelo pré-definido de felicidade: depende da educação de Deus e da Fé. Somos felizes quando nos querem bem”. E mais: “A felicidade se sente dentro do coração: a verdade aparece quando menos se espera” (com gente miúda, não gosto de filosofear: com eles bastam simples gestos).

Também o tema dos jovens, protagonistas do dia, foi tratado pelo Reitor-Mor, a cujos pais presentes recomendou que se certifiquem de que os filhos estejam bem, perguntando-lhes sempre como se sentem. O fecho de sua fala foi realmente orientado para os meninos e rapazes: “O maior drama que temos na Itália, como na Espanha, é que formamos excelentemente os nossos rapazes, mas não se criam empregos para eles. Não se pode mais largá-los no meio da estrada: há que ajudá-los a encontrar o seu vero caminho”.

De noite, o Reitor-Mor jantou com os meninos do oratório de Livorno, em clima de família e fraternidade, e depois assistiu ao espetáculo “125 e uma noite”, no Cinema Teatro Salesianos. Exibiram-se os meninos dos cursos de Teatro, Coro, Arte e Guitarra, junto também com alguns rapazes ucrânios chegados depois que iniciou a guerra e que, no oratório salesiano, aprendem o italiano.

Domingo, 28, o Reitor-Mor visitou as duas Casas das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA) que se encontram em Livorno – “Santo Espírito” e “Maria Auxiliadora”. Pelas 11 horas, presidiu a Santa Missa na Paróquia salesiana “Sagrado Coração de Jesus”, concelebrada pelo Superior da Circunscrição Itália Central (ICC), P. Stefano Aspettai, o Pároco, P. Simão Calvano, e participada por uma multidão de Crianças e Adolescentes, suas Famílias e Família Salesiana local.

O almoço foi comunitário, preparado e servido pelos rapazes do Centro de formação profissional das FMA, de Livorno, vivido sempre em clima de grande harmonia e convivialidade com o Reitor-Mor que nunca deixou de estar disponível para todos.

A tarde prosseguiu com as atividades programadas na área do “Festival”, entre fotos com o Reitor-Mor, e jogos em companhia, para grandes e crianças, não só re-criando mas sentindo n’alma o clima de casa e de oratório.

Durante ambos os dias todos os presentes sentiram uma real presença de Dom Bosco e experimentaram aquele sentido de felicidade que desde Dom Bosco todos os salesianos desejam para os jovens: uma felicidade para ser vivida “no tempo e na eternidade”.

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