Itália – “Uma igreja tão grande” para uma “coisa tão grande”. O Cardeal Parolin no “quartiere Don Bosco” de Roma

03 fevereiro 2023

(ANS – Roma) – Domingo, 29 de janeiro, a Comunidade Paroquial da Basílica “San Giovanni Bosco al Tuscolano”, em Roma, reuniu-se para a Celebração Eucarística dominical pela festa de Dom Bosco. Muitíssimos os Fiéis presentes à Celebração ‘nec non’ as Autoridades civis e militares - todos unidos em torno de Dom Pietro Cardeal Parolin, Secretário de Estado da Santa Sé, e estreito Colaborador do Santo Padre.

A presença do Purpurado proporcionou à numerosa Comunidade do “Don Bosco di Roma” a ocasião quer para agradecer a Deus pela tanta graça existente na Igreja de Roma quer para recordar a si mesma a necessidade cada vez mais viva de percorrer um caminho de santidade – na senda dos ilustres Visitantes com que já contou a Basílica: São João XXIII, São Paulo VI, São João Paulo II, Santa Teresa de Calcutá.

Se é verdade que cada um desses Santos ensinou alguma coisa e, de maneira peculiar, Dom Bosco (na Urna) – recordou o Pároco, P. Roberto Colameo, em sua saudação de boas-vindas ao Eminentíssimo Cardeal – cada um deles também mostrou à Comunidade paroquial que a estrada para a salvação pode ser percorrida com aquela alegria e júbilo característicos de um coração que está em paz consigo mesmo, com Deus, com o próximo.

O Cardeal – expressando nesse meio tempo a própria maravilha tanto perante uma “coisa tão grande” qual o ‘quartiere Don Bosco’ (Bairro Dom Bosco) quanto perante “uma igreja tão grande” como a Basílica dedicada a São João Bosco – recordou a proclamação do Santo turinês para “Pai e Mestre da Juventude”, feita pelo Papa João Paulo II, confirmando quão apropriado fosse que com tal título se invocasse e honrasse, especialmente por aqueles que se lhe consideram filhos espirituais.

Recordou o Cardeal que tal título não se opõe ao ensinamento do Senhor Jesus quando dizia “não chameis Pai a ninguém de vós sobre a terra, porque um só é o vosso Pai: o Celeste”..., porque a veneração dos Santos nada tira a Deus e porque todos os Santos são umas como janelas abertas para e sobre Deus. Isto vale também para São João Bosco, cuja existência – animada não por paternalismo, mas pela paternidade de seu coração de pai – se tornou uma janela através da qual se contemplar a Deus.

Dom Bosco foi realmente um Pastor, uma expressão do amor paterno de Deus pela Humanidade, um lugar-tenente do amor de Deus que doou aos jovens a inefável benevolência do Senhor, que não se impôs como guia, mas que desceu ao plano das pessoas que amou, educando, bem consciente de ser um instrumento do amor de Deus, um pai para tantos jovens porque sempre fazia referência ao único Pai Celeste. Se a Comunidade Educativo-Pastoral da Paróquia quiser pois seguir pela estrada da santidade traçada por Dom Bosco – recordou o Cardeal Parolin – há que seguir por seu exemplo, fazer continuamente referência a Deus, fazendo-se reflexo da Sua bondade.

O Purpurado recordou, de fato, que o sucesso de Dom Bosco como “mestre educador” de tantos jovens, se deve à sua ausência de jactância, à sua adesão ao espírito evangélico de fazer-se pequeno e humilde, virtudes que o tornavam crível aos jovens, os quais por isso se abandonavam confiantes a ele – exatamente como Dom Bosco se abandonava à Fé.

InfoANS

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