Moçambique - Iniciativa "Água Limpa" garante acesso a água potável a mais de duas mil pessoas em Ntsungo

23 dezembro 2022
Foto: Salesian Missions

(ANS – Ntsungo) – Mais de 2.000 pessoas na Missão Salesiana “São João Baptista de Moatize”, localizada em Ntsungo, Moçambique, contam com água potável, graças ao projeto ‘Água Limpa’, realizado por “Salesian Missions” (Procuradoria Missionária Salesiana), com sede em New Rochelle-NY, nos Estados Unidos. A região, onde vivem mais de 8.000 pessoas, praticamente não tem acesso a saneamento ou a água potável. Existe apenas uma escola primária. Entre os beneficiários, 60% são mulheres e 40% homens.

Graças ao financiamento, os Salesianos conseguiram cavar um poço, instalar bombas movidas a energia solar e criar um sistema de água com três tanques de plástico com capacidade para 5.000 litros cada. A água é canalizada para a Comunidade e para a Escola primária. Também foram instalados bebedouros nas Comunidades, para permitir o livre acesso da população à água.

“’Salesian Missions’ fizeram dos projetos relacionados com a água uma prioridade absoluta, para a saúde e a segurança - disse o P. Gus Baek, Responsável por ‘Salesian Missions’ - . Antes deste projeto, a comunidade quase não tinha acesso à água potável. A iniciativa, portanto, contribui para garantir água potável segura e saneamento adequado”, continuou.

Os missionários salesianos vivem e trabalham em Moçambique há 110 anos, oferecendo educação e programas de desenvolvimento social para jovens pobres. O país conquistou a independência em 1975, mas em 1977 foi vítima de uma guerra civil que durou até a assinatura dos tratados de paz em Roma, em 1992. A guerra civil deixou cerca de 60.000 jovens com poucas perspectivas de emprego e pouca educação/instrução.

De acordo com o Banco Mundial, Moçambique tem feito grandes progressos na redução da pobreza, embora cerca de 50% da população ainda viva nestas condições. As pessoas mais afetadas são as que vivem nas zonas rurais e, mesmo com o crescimento do país, as regiões da Zambézia, Sofala, Manica e Gaza registraram aumento de pobreza nos anos 2000.

Mais de 70% das pessoas que vivem na pobreza dependem da agricultura e da pesca para sobreviver. A grande maioria da população rural vive com menos de US$ 1,25 por dia e não conta com os serviços básicos, como acesso a água potável, a serviços de saúde e a escolas.

Fonte: Salesian Missions

InfoANS

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