O encontro on-line reuniu 44 participantes: os integrantes da Escola (Inspetorias do Brasil, Angola, Moçambique, mais Comunidade Canção Nova-Grupo da FS) e convidados (membros de equipes inspetoriais de PJ).
“Una mano amiga” para a transmissão do Evangelho, considerou o palestrante, discorrendo sobre a presença da comunicação na vida dos jovens de hoje, a ser lida em chave humanista, como práticas socioculturais e projeções do ser humano, uma experiência que precisa ser acompanhada. O desafio, pontuou o P. Miguel Ángel, é anunciar a Boa Notícia, o Evangelho, na nova cultura, não mais na lógica alfabética mas em chave de compreensões simbólicas; superar, na pastoral, a comunicação jornalística pela dinâmica da reputação e do testemunho.
Depois de uma hora e meia de expressivo conteúdo apresentado pelo Conselheiro, vários dos salesianos e leigos presentes fizeram considerações e levantaram questões, oportunidade para novas contribuições do entrevistado. O P. Nunes Ndumba, de Angola, reforçou os laços entre pastoral juvenil, comunicação e formação. Lucas, salesiano da Inspetoria de Porto Alegre (BPA), lembrou que os jovens que estão chegando à congregação já nasceram no mundo digital. Ana Cosenza, do Boletim Salesiano, teceu comentários a respeito da sabedoria comunicativa de Dom Bosco, mencionada pelo Conselheiro. Monique, da Universidade de Campo Grande-MS, discorreu sobre as metodologias ativas no protagonismo dos estudantes. Cristóvão Marcelo lembrou o tema do Dia Missionário Salesiano deste ano: “Comunicar Cristo hoje”. Paulo Thiago, analista de comunicação da Inspetoria do Recife-RN, comentou acerca da “comunciação quente”, que emociona e engaja, e lembrou o recente Festival mundial de cinema. Kiesse Paulo, de Angola, indagou sobre a mediação dos ambientes salesianos relativamente à comunicação digital dos jovens e à evangelização.
No encerramento, foi lembrado que o tema continua em debate na mesa redonda do próximo encontro da Escola de Comunicação, sob a liderança de Pedro Barreto, da Inspetoria de São Paulo, com discussão, aprofundamento e exposição de experiências.
Pelo P. João Carlos Ribeiro,
Inspetoria do Brasil-Recife
Fonte -