Vallarino recebe o bastão de Nico Lotta, engenheiro, que desempenhou o encargo de Presidente por dois mandatos: “Nestes anos consolidamos a presença do VIS em alguns Países – afirma Lotta – ; ampliamos os parceiros estratégicos; e reforçamos a estrutura operativa. Há ainda muito por fazer, porque a pandemia nos lançou tanto novos desafios quanto uma consciência maior de que ninguém se salva sozinho (....) . Desejo que a nova Equipe possa trabalhar segundo o espírito de atenção aos jovens mais vulneráveis que Dom Bosco nos transmitiu”.
“Sou profundamente grata a Nico Lotta e a toda a Comissão executiva cessante, pelo trabalho feito em conjunto nestes anos e pela confiança que em mim depositaram – afirmou Michela Vallarino –. Agora inicia uma nova fase, que se há de caracterizar pela renovação e também pela continuidade naquilo que vem sendo feito. Alguns dos objetivos ainda são válidos, porque ainda não completamente feitos, como o reforço da rede dos sujeitos que compõem o sistema salesiano de solidariedade, a presença no território italiano, a melhoria do sistema de organização, a gestão e o controle interno”.
O VIS está em fase de planejamento estratégico para os próximos seis anos, um processo participativo que tem envolvido nos últimos meses o pessoal da sede e dos Países em que ele está presente.
“Interpreto este encargo – prossegue Vallarino – como um ato de síntese e de pôr em circulação as diferentes almas e sensibilidades que constituem o VIS: espírito de serviço e profissionalismo, carisma e capacidade, sonhos e quadros de projeto, centro e territórios, emergência e desenvolvimento. Creio que o caminho certo seja o de viver a cooperação (…) como encontro de pessoas, num mundo em que tudo se interliga e relaciona, e no qual somos chamados a empenhar-nos pela justiça e a paz, como bem nos lembra o Papa Francisco”.
O Presidente e os componentes da Comissão Executiva do VIS não são dependentes do organismo; percebem apenas um benefício de cargo e desempenham outras profissões, pondo à disposição da ONG a própria competência e experiência, com espírito de serviço.
No vértice da estrutura operativa estará Clara Lombardi, 38 anos, nomeada Diretora Geral: “Cresci profissionalmente no VIS, aonde entrei pela primeira vez em 2009 e ao qual voltei depois de diferentes experiências em outras organizações. Sou grata pelo percurso feito, consciente do ônus que se me atribui, mas também pelo profissionalismo das/dos colegas que me acompanharão. O VIS é uma organização capaz de regenerar-se mantendo as suas próprias raízes. Por isso trabalharemos sob o signo da continuidade, mas também inovando alguns processos e modalidades de trabalho, com o objetivo de encurtar as distâncias entre os colegas da sede, entre aqueles nos Países com os Voluntários na Itália; e de criar uma equipe com dimensões globais, cada vez mais unida e motivada a serviço dos mais vulneráveis”.