Nesta “primeira mesa de diálogo mapuche”, no segundo mandato da Presidente Michelle Bachelet, espera-se que participem dirigentes mapuches, agricultores e personalidades do mundo acadêmico, como o Prêmio nacional de História, Jorge Pinto. Não se descarta que se chamem para intervir alguns membros dos que vivem nas floretas e líderes do movimento mapuche mais radical.
A preocupação da Igreja com a situação do povo mapuche sempre esteve presente. Dom Vargas declarou em 2015: “Vive-se uma situação complexa na Araucânia. De um lado, há uma dívida histórica para com o povo mapuche; de outro, os atos de violência. Faz-se um trabalho pastoral que envolve a melhoria da dignidade, da cultura e dos direitos do povo mapuche, promovendo instituições que melhorem a sua qualidade de vida, com microempresas e a produtividade de suas terras”.
Na Araucânia chilena, o chamado “conflito mapuche” mantém-se desde os anos 90 entre o maior e mais importante grupo étnico do pais e os agricultores e empresários, devido à propriedade da terra, considerada pelos mapuches como “patrimônio ancestral”.
A Subsecretaria do Interior pediu a Dom Vargas que participe, e entre em contato com os representantes do mundo mapuche: “É uma iniciativa que vem do governo e que deve ser logo anunciada” – declarou Dom Vargas.
Fonte: Agência Fides