A Irmã Alaíde Deretti falou sobre algumas iniciativas realizadas com grande empenho por rapazes e moças, durante a pandemia, em vários países do mundo, de Angola à Colômbia, dos Estados Unidos às Filipinas. A recuperação de ambientes a serem utilizados na prestação de apoio a quem está em dificuldade, os percursos de paz e justiça social, e a distribuição de alimentos aos mais pobres, são apenas alguns dos exemplos que ilustram tanto a vontade de fazer algo apesar das dificuldades quanto a possibilidade de viver experiências missionárias, sejam elas ‘ad gentes’ ou ‘inter gentes’.
Também o P. Alfred Maravilla deixou uma mensagem vigorosa, ao tratar da importância de conhecer a fundo a própria cultura sem fanatismo e sem prconceito, porque este é o único caminho que permite uma verdadeira abertura perante o outro. “Cada um de nós participa das virtudes e pecados do próprio povo”, afirmou, e esta consciência deve lembrar-nos que não existe uma cultura melhor que as outras e que sempre é possível aprender algo do encontro com o que está distante ou é diferente.
A participação seguinte teve o testemunho de Agostino Sella, Presidente da associação "Dom Bosco 2000", sobre as atividades realizadas pela organização, que não pararam nem mesmo diante do Covid-19. Junto com a esposa, Sella dirige um oratório na Sicília e, desde 2010, o casal se dedica a acolher migrantes, desenvolvendo projetos de migração circular entre a Itália e o Continente africano, em particular no Senegal e Gâmbia.
Por fim, o P. Jean-Marie Karam, salesiano missionário libanês da Inspetoria ICC, falou sobre como está se preparando para seu próximo destino, o Sudão. Disse que estava feliz por ter recebido esta possibilidade e que a alegria pela experiência que o espera é maior do que qualquer medo. Ele já viveu a guerra do Líbano e não se preocupa com a idade (nasceu em 1959), e tem apenas um grande desejo: envolver-se e confiar em Deus, porque sempre sentiu no coração o desejo profundo de "pisar na lama" e se colocar a serviço dos mais necessitados.
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